Aline Schiltz no confessionário
Aline Schiltz no confessionário
A investigadora luxemburguesa Aline Schiltz estuda a emigração portuguesa para o Luxemburgo desde 2003. Tudo começou com uma tese sobre o Fiolhoso, a “aldeia mais luxemburguesa de Portugal”, durante um Erasmus que fez em Lisboa. Foi também na capital portuguesa que fez mestrado em Geografia Humana, na área das migrações.
A geógrafa, de 37 anos, é ainda autora de uma tese de doutoramento em que analisa a mobilidade entre Portugal e o Luxemburgo.
Aline Schiltz tem duas filhas, ambas nascidas em Lisboa, e fala fluentemente português. Atualmente, faz parte do Conselho de Administração do Instituto Luxemburguês de Investigação Sócio-Económica (Liser, na sigla em inglês) e colabora com a Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia.
O que estava a fazer antes desta entrevista?
A amamentar.
Quando era pequena o que é que queria ser quando fosse grande?
Pequena.
Que outra profissão teria se não fizesse o que faz?
Não queria mudar.
Se pudesse ter um super-poder, qual seria?
Voar.
Se fosse homem seria...
Quereria ser mulher.
Se fosse uma personagem histórica seria...
A Melusina [sereia que faz parte da mitologia luxemburguesa].
O defeito de que não consegue livrar-se?
Não tenho defeitos.
A qualidade de que mais se orgulha?
Não ter defeitos.
Uma proibição que não suporta?
Líquidos na bagagem de mão.
Um livro?
Muitos.
Um disco?
Vários.
Um filme?
“Searching for Sugar Man”, de Malik Bendjelloul.
Prato preferido?
A canja do Hugo e o bolo da Joana.
Clube do coração?
Nenhum.
Um lugar (país ou sítio)?
A Peninha, na serra de Sintra. É um bom lugar para meditar na vida.
Que país nunca vai figurar no seu passaporte?
Coreia do Norte.
O lugar mais estranho onde já esteve?
Austrália, porque as estrelas brilham de outra maneira.
O pior e o melhor do Luxemburgo?
O pior do Luxemburgo: os jardins feitos de pedras. O melhor: os meus amigos.
Uma palavra que não gosta de usar?
“Cabeleireiro”.
A palavra (ou expressão) que mais usa por dia?
“Vamos!”.
Um autor (vivo ou morto) para escrever a sua biografia?
Juli Zeh [escritora alemã].
Uma coisa que quer mesmo fazer antes de morrer?
Viver.
O que não pode faltar no seu epitáfio?
O ponto final.
Depois desta entrevista vai...
Dormir.
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