Trabalhos continuam um ano após apresentação do relatório Waringo
Trabalhos continuam um ano após apresentação do relatório Waringo
Um ano após a publicação do relatório Waringo que analisou e propõs uma reforma na organização da corte grã-ducal, o primeiro-ministro, Xavier Bettel, foi esta terça-feira ao Parlamento fazer o ponto da situação na comissão parlamentar das Instituições.
Sem avançar grandes novidades, o chefe do Executivo disse aos deputados que os trabalhos à volta da reforma estão "a decorrer de forma eficaz e transparente", acrescentando que o recrutamento de novos trabalhadores está a ser feito segundo critérios claros. Bettel relembrou ainda aos deputados o envelope do Orçamento de Estado (OE) para 2021 destinado à corte grã-ducal - 17,5 milhões de euros -um aumento de 6,9 milhões de euros em comparação com 2020. Segundo explicou, este aumento deve-se ao facto de algumas despesas terem estado no passado repartidas por diferentes administrações estatais, mas que passam a partir de agora a estar centralizadas.
Bettel frisou ainda que o bem-estar do pessoal está a ser supervisionado pela Marechala da Corte, que cargo que integra a Casa do Grão-Duque, cargo ocupado atualmente por Yuriko Backes, diplomata luxemburguesa.
A Casa do Grão-Duque foi um organismo criado pelo primeiro-ministro, Xavier Bettel, na sequência do polémico relatório Waringo e que tem como objetivo trazer "mais clareza e transparência" ao funcionamento da corte. O Governo pretende uma clara separação entre as atividades da casa real e as da administração da Casa do Grão-Duque.
Com a reorganização das instituições da monarquia a decorrer, o primeiro-ministro não se quis comprometer com datas quanto à finalização dos trabalhos, prevendo apenas que há ainda muito por fazer nesta matéria. O relatório Waringo foi pedido pelo próprio Xavier Bettel em meados de 2019, depois de a imprensa ter divulgado mexidas constantes nos recursos humanos no Palácio.
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