Terras deslocadas nas cheias de julho ainda vão ser tratadas
Terras deslocadas nas cheias de julho ainda vão ser tratadas
O rasto de destruição das cheias que, em julho de 2021, assolaram a Europa central, ainda está bem presente no Luxemburgo. Dez meses depois do temporal que assolou, também, a Bélgica, os Países Baixos e a Alemanha, não há ruas enlameadas e casas encurraladas, mas há resíduos que têm de ser geridos.
A tarefa está a cargo da belga Sociedade Pública de Apoio à Qualidade do Ambiente (SPAQUE, na sigla francesa), que provavelmente depositará as 150 mil toneladas de solo no viaduto abandonado da autoestrada A601, local onde já tinham sido armazenados outros detritos logo depois das cheias.
Processo "não terá impacto na vizinhança"
Inicialmente, a SPAQUE pretendia tratá-los no porto de Statte, evacuando-os por barco, mas o município de Huy, que gere o embarcadouro, opôs-se a esse plano.
À RTL, uma porta-voz da organização refere que o tratamento e remoção dos resíduos "não terá impacto na vizinhança". Caroline Charlier refere que, por um lado, "a terra não tem odor, não atrai roedores ou aves" e, por outro, "as máquinas utilizadas para tratar o solo são menos ruidosas do que a autoestrada vizinha", não sendo a poluição sonora a um problema.
Além disso, no caso de haver seca, a SPAQUE tem maquinaria adequada para reduzir a poeira que, de outra forma, se espalharia pelo ar.
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