Seis linhas de autocarros RGTR vão ser extintas a 12 fevereiro
Seis linhas de autocarros RGTR vão ser extintas a 12 fevereiro
O Ministério da Mobilidade vai mesmo avançar com a supressão de seis linhas de autocarros regionais (RGTR) que servem as zonas industriais, a partir de 12 de fevereiro. O problema é que não há alternativas de transporte previstas para os passageiros destas rotas, acusa a central sindical OGBL.
Estas são as seis linhas RGTR que vão deixar de existir. 16U Rodershausen - Colmar/Usines; 17U Clervaux – Hosingen – Stolzembourg/SEO ; 21U Echternach – Colmar/Usines ; 92U Bigonville – Colmar/Usines ; 93U Martelange – Colmar/Usines ; 94U Boulaide – Colmar/Usines.
Para o ministério, a manutenção destas linhas de autocarros já não se justifica devido ao reduzido número de passageiros que as utilizam: São, em média, menos de uma dezena. Nas zonas industriais, estas rotas RGTR foram sendo criadas para servir os trabalhadores de várias empresas, e de acordo com os seus turnos.
Em dezembro, o ministério tinha anunciado a intenção de suprimir um total de 19 linhas RGTR nos polos industriais, tendo-se reunido com os sindicatos, nomeadamente a OGBL, para debater a extinção, decidida no âmbito do plano de reorganização da rede de autocarros regionais.
A 1 de fevereiro, numa nova reunião com as centrais sindicais, foram apresentadas as linhas que iriam ser, de facto, extintas. São precisamente estas seis. A OGBL congratula-se com a permanência da maioria das linhas, pelo menos para já, mas realça que o ministério se tinha comprometido a encontrar alternativas de transporte, antes da supressão destas rotas de autocarros regionais. Por agora, nada existe.
As soluções podem passar, "por exemplo, pelo estabelecimento de um plano de mobilidade ao nível empresarial". Por isso, a central sindical apela às empresas abrangidas que "assumam as suas responsabilidades" e juntamente com o ministério de François Bausch desenvolvam "planos de mobilidade para os seus funcionários".
Mais linhas em risco
Quanto às restantes 13 linhas de autocarros visadas, que servem maioritariamente os trabalhadores por turnos, o seu futuro continua incerto, já que dependem dos resultados de estudos que estão a ser realizados pelo ministério, e de possíveis alternativas para os passageiros, lembra o sindicato. Estudos que ficam concluídos em maio, pelo que até esse mês todas essas linhas continuam a funcionar. Nessa altura, está prevista nova reunião com os sindicatos.
O Contacto tem uma nova aplicação móvel de notícias. Descarregue aqui para Android e iOS. Siga-nos no Facebook, Twitter e receba as nossas newsletters diárias.
