Segurança na capital. Sindicato dos funcionários pede reunião com autoridades
Segurança na capital. Sindicato dos funcionários pede reunião com autoridades
O tema não é novo e continua a gerar preocupação. Depois do sindicato dos polícias, desta vez foi o sindicato dos funcionários comunais, o FGFC, que pediu um encontro com as autoridades competentes para avaliar a situação da segurança na capital, que foi palco recentemente do homicídio de um jovem lusodescendente. O sindicato considera que a situação é séria, com os recentes casos de violência devido a rixas e facadas, que já resultaram em feridos graves e na morte de um jovem lusodescendente de 18 anos, assassinado nas proximidades da escola.
Referindo-se à polémica recente entre o sindicato da polícia e o minstro da Segurança Interna, Henri Cox, o FGFC apela a uma solução tomada em conjunto entre várias partes para combater o tráfico de droga e a violência, que são uma constante na área. Os funcionários comunais querem sentar-se à mesa com Henri Cox, o Ministério do Interior, os representantes do sindicato dos agentes de polícia, e os responsáveis comunais da capital. Só assim, acrescenta o FGFC, poderá ser encontrada uma solução viável para os problemas de segurança.
O ministro da Segurança Interna, Henri Kox, disse recentemente que os agentes municipais fazem parte da solução para garantir mais segurança nos bairros ditos mais "problemáticos"- incluindo a a Gare - e prometeu um reforço de mais 200 elementos e reformas importantes na vigilância nos bairros vizinhos da Gare.
Isto depois de uma troca de galhardetes entre o sindicatos dos agentes de polícia e Henri Cox, em que os primeiros acusaram o Ministério de prestar informações erradas sobre o número de agentes destacados para garantir a segurança no centro da capital. Na altura Cox reagiu dizendo que o sindicato estava "a lançar achas para a fogueira".
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