Restrições nas fronteiras. Luxemburgo reforça assistência consular
Restrições nas fronteiras. Luxemburgo reforça assistência consular
A complexidade das disposições que têm de ser respeitadas entre o Grão-Ducado e os dois países vizinhos esteve no centro das discussões, esta terça-feira, na reunião da comissão parlamentar dos Negócios Estrangeiros. A duração limitada da estadia, cumprimento de quarentena ou ainda certificado de teste à covid-19 negativo são algumas das restrições impostas aos residentes do Grão-Ducado.
Tanto o ministro dos Negócios Estrangeiros, Jean Asselborn, como os deputados lamentaram as decisões unilaterais dos dois países vizinhos e abordaram os problemas concretos que os cidadãos têm de enfrentar quando querem transitar entre os dois países.
Jean Asselborn garantiu que o Luxemburgo "reforçou consideravelmente a assistência consular" para tentar encontrar soluções para as pessoas abrangidas por estas restrições. Mas, para Jean Asselborn, estas decisões unilaterais são "discriminatórias".
O combate à pandemia de covid-19 deve, no entender do chefe da diplomacia luxemburguesa, ter uma resposta europeia e a haver restrições devem também ser decretadas a nível europeu. "É preciso uma solução europeia para que não haja discriminação para os cidadãos de certos países e é necessário ter em consideração diferentes critérios para analisar a situação pandémica dos países", sublinhou Asselborn. Relativamente à Alemanha há uma dificuldade suplementar, uma vez que as 16 regiões(Länder) que constituem o país têm medidas sanitárias diferentes.
Daí Asselborn recomendar que cada pessoa que se queira deslocar para este país vizinho se informe junto das autoridades locais para saber quais as restrições em vigor, uma vez que as regras podem mudar a qualquer momento. Os trabalhadores transfronteiriços da Bélgica e da Alemanha podem deslocar-se sem problemas de e para o Luxemburgo. Os estudantes que estão na Bélgica também não têm problemas.
No que diz respeito à Alemanha, somente os estudantes da Renânia-Palatinado, Sarre e Renânia do Norte-Vestfália poderão circular livremente. Os outros deverão "em princípio", segundo Asselborn, respeitar um período de quarentena.
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