Quase 200 licenças parentais canceladas desde 2016 devido à morte dos bebés
Quase 200 licenças parentais canceladas desde 2016 devido à morte dos bebés
Desde 2016, 191 pedidos de licenças parentais foram cancelados ou interrompidos devido à morte da criança. O número foi revelado pela ministra da Família, Corinne Cahen, a pedido do deputado Marc Goergen (Partido Pirata).
Na curta resposta, divulgada no site da Câmara dos Deputados, Cahen indica que, nos últimos sete anos, 191 pedidos para beneficiar da licença parental, que já tinham sido aceites, acabaram por ser anulados. Trata-se de “casos trágicos”, escreve a ministra, em que a mãe sofreu um aborto, em que o bebé nasceu sem vida ou em que a criança morreu antes do início da licença parental.
A ministra acrescenta que, desde 2016, há registo de nove casos de licença parental, cujos pedidos já tinham sido aceites, que tiveram de ser interrompidos porque a criança morreu.
Corinne Cahen refere ainda que a Caixa para o Futuro das Crianças (‘Zukunftkeess’, em luxemburguês) não dispõe de dados anteriores ao ano de 2016.
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