Há poucas queixas de violência: vítimas acreditam que 'não foi suficientemente' grave
Há poucas queixas de violência: vítimas acreditam que 'não foi suficientemente' grave
A convicção de que "não foi suficientemente grave" demove muitas das vítimas de violência de pedir ajuda ou apresentar queixa. Esta é mais uma conclusão do último estudo do Instituto Nacional de Estatística (Statec) sobre violência.
A sondagem, à qual responderam cerca de 6.000 pessoas, revela que um terço dos homens e mulheres vítimas de violência consideram que aquilo que viveram não foi suficientemente grave para que pedissem ajuda.
O gabinete de estatísticas ressalva também que outra das razões apontadas pelas vítimas para justificar o facto de não terem contactado as organizações competentes é a suposição de que estas não seriam capazes de ajudar corretamente as pessoas afetadas.
Apesar de a tendência ser generalizada, há algumas diferenças entre homens e mulheres. Segundo o Statec, um em cada quatro homens e uma em cada cinco mulheres consideraram que não lhes serviria de nada dirigirem-se a umas da organizações que prestam apoio a vítimas de violência.
Por outro lado, 9% das mulheres e 8% dos homens não sabiam quem contactar.
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