"Poder concluir um curso de Medicina no Luxemburgo é um imperativo categórico"
"Poder concluir um curso de Medicina no Luxemburgo é um imperativo categórico"
Com base num inquérito recente da Associação Luxemburguesa dos Estudantes de Medicina (ALEM) – que mostra que 30% dos médicos em fase de especialização ambiciona exercer a profissão no país onde segue a formação –, a fundação lança um apelo ao Governo para evitar que esse cenário venha a confirmar-se. Segundo o organismo, a solução poderá passar por dar aos estudantes de Medicina a possibilidade de concluírem o curso no Grão-Ducado.
A organização argumenta que, num futuro não muito longínquo o envelhecimento geral da população vai fazer disparar as necessidades em matéria de cuidados de saúde. E quem também não vai escapar ao envelhecimento da população são os próprios médicos. Segundo o estudo da ALEM, cerca de 60% destes profissionais deverão reformar-se até 2034.
Com base nestes dados, a Fundação Idea estima também que o recurso maciço a mão-de-obra estrangeira venha a tornar-se cada vez mais difícil, já que os países fronteiriços também poderão enfrentar o problema da falta de médicos.
Com estas razões como pano de fundo, a fundação defende a criação de um curso integral de Medicina no Luxemburgo que implicaria automaticamente a abertura de um hospital universitário no país. Algo que, no seu entender, reforçaria também a capacidade de enfrentar novas pandemias ou qualquer outro desafio sanitário.
Além disso, uma faculdade de Medicina e um centro hospital universitário contribuiriam também, segundo a fundação, para a diversificação económica do Luxemburgo.
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