Pfizer promete vacina contra variante Omicron em 100 dias
Pfizer promete vacina contra variante Omicron em 100 dias
A BioNTech/ Pfizer anunciou que está a trabalhar para adaptar a sua vacina covid-19 à nova variante, Omicron, e espera ter uma nova versão pronta em 100 dias.
Segundo a AFP, o desenvolvimento desse processo acaba por antecipar-se à própria investigação para avaliar se uma nova vacina será necessária para combater a nova variante. A análise à Omicron começou na quinta-feira passada, assim que os casos da nova estirpe começaram a ser identificados um pouco por todo o mundo.
No entanto, há alguns meses que a farmacêutica tem em marcha planos para assegurar que uma nova versão da sua vacina - a Comirnaty - possa ser desenvolvida no prazo de 100 dias, caso se revele necessário.
A BioNTech/ Pfizer não é o primeiro laboratório a anunciar estar preparado para responder com uma vacina anticovid adaptada à nova variante. A Moderna, que também fabrica a outra vacina de RNA mensageiro para combater a covid-19, iniciou um processo semelhante de avaliação e desenvolvimento de novo fármaco, se for preciso.
Ambas as empresas afirmaram que dentro de poucas semanas já se saberá o suficiente sobre a Omicron para se perceber se será ou não necessária uma vacina adaptada.
Sobre a proteção das pessoas já vacinadas face à nova variante, o chefe médico da Moderna, Paul Burton, afirmou à BBC, este domingo, que essa proteção se mantém, embora o seu nível varie consoante o tempo que passou desde que a pessoa tomou a última dose.
A Omicron está a levantar preocupações em todo o mundo, com os países a implementar proibições de viagens para ganhar tempo enquanto os investigadores tentam perceber se esta nova variante vai ser mais contagiosa, produzir mais doença grave ou ser mais resistente às vacinas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse, esta segunda-feira, que o risco global representado pela nova variante Omicron do SARS-CoV-2 é "muito alto". Devido ao elevado número de mutações que apresenta, esta estirpe tem potencial para ser mais resistente à imunização e mais contagiosa, pelo que o risco de ser transmitida mundialmente é "alto", refere o documento da OMS, citado pela Agência Lusa.
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