Partes do corpo de Diana encontradas na Alemanha já estão no Luxemburgo
Partes do corpo de Diana encontradas na Alemanha já estão no Luxemburgo
As partes do corpo de Diana Santos encontradas em Temmels, na Alemanha, no dia 1 de novembro, já foram trasladadas para o Luxemburgo, revelou ao Contacto um porta-voz da polícia de Trier.
De acordo com Uwe Konz, os restos mortais foram libertados pelo Ministério Público de Trier e as autoridades alemãs "já não estão envolvidas no caso". O responsável da polícia não pôde precisar, no entanto, que partes do corpo foram encontradas.
O Contacto tentou obter uma resposta por parte do Ministério Público de Diekirch, mas sem sucesso até ao momento.
Estas partes do corpo de Diana foram encontradas perto de Temmels, no distrito de Trier-Saarburg, junto à fronteira com o Luxemburgo, no feriado do dia 1 de novembro. No local, as autoridades descobriram os restos mortais num arbusto ao lado de um parque de estacionamento.
No dia 19 de setembro, o corpo desmembrado de Diana tinha sido encontrado em Mont-Saint-Martin, na fronteira francesa com o Luxemburgo. Os membros inferiores tinham sido cortados ao nível dos joelhos, não havia braços, nem cabeça.
Desde então o caso tem sido investigado pelo Parquet de Diekirch. Até ao momento, apenas um suspeito está preso. Said Banhakeia, marroquino de 48 anos, foi detido no dia 6 de outubro pela polícia judiciária luxemburguesa e está em prisão preventiva na penitenciária de Schrassig. É acusado de homicídio "com premeditação" e considerado pelas autoridades o principal suspeito do crime, apurou o Contacto.
Pai foi contactado pelas autoridades luxemburguesas
Ainda sem saber quando é que o corpo será trasladado para Portugal, a família continua desesperadamente à espera de respostas. O pai tentou entrar em contacto com as autoridades luxemburguesas e recebeu uma chamada de um agente, que falava em português e lhe disse apenas que, neste momento, "não poderia avançar mais informações".
Diana Isabel Gomes dos Santos nasceu no dia 17 de outubro de 1981, no Porto. Tinha 40 anos. Cresceu no bairro de São João de Deus, na freguesia de Campanhã. Emigrou com pouco mais de 20 anos para Andorra.
Depois passou pela França e Bélgica, até chegar ao Luxemburgo. Sempre trabalhou como empregada de balcão e de mesa ou na cozinha. Deixa um filho de 22 anos, Francisco, que foi criado pela avó em Vila do Conde. A família está toda em Portugal.
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