Luxemburgo já tem Observatório Nacional da Saúde
Luxemburgo já tem Observatório Nacional da Saúde
O novo Observatório Nacional de Saúde luxemburguês foi apresentado à imprensa esta semana, 18 meses após a sua conceção, e tem como principal tarefa propor formas de melhorar a saúde pública no Grão-Ducado.
De dois em dois anos, o organismo vai elaborar um mapa da saúde e fará também recomendações para melhorar as políticas neste setor. De três em três anos será publicado o relatório sobre a saúde geral da população.
A equipa composta por peritos de várias áreas vai recolher os dados existentes do sistema de Segurança Social, hospitais e medicina escolar de forma a fazer estas análises.
Com base nesta informação, a entidade independente poderá determinar como os cuidados são organizados, quanto custam e como o é utilizado o sistema de saúde no Luxemburgo.
"É um organismo importante porque nos dará factos e análises. Uma melhor compreensão do sistema de saúde permite uma melhor ação", afirmou a ministra da Saúde.
"O Observatório poderá também recomendar a recolha de novos dados onde eles faltarem", disse Françoise Berthet, presidente do organismo desde 1 de setembro, que vai liderar uma equipa de 18 peritos nacionais e internacionais.
O novo organismo integra nove campos de estudo: saúde pública, epidemiologia, análise de sistemas de saúde, gestão de registos, estudos da saúde da população, bioestatística, economia da saúde, demografia e medidas de resultados relatados pelos doentes.
Para os próximos três anos, esta nova administração estabeleceu cinco áreas prioritárias: saúde infantil, doenças cardiovasculares, saúde mental, profissionais de saúde e promoção e prevenção da saúde. Para o ano de 2023, o enfoque será na saúde infantil. A ideia será dar uma "imagem geral do sistema de saúde". "Vamos analisar o que está a acontecer em termos de acesso, por exemplo, e olhar para a capacidade das maternidades", explica a presidente.
"Estou muito orgulhosa pelo facto de muitos peritos com diferentes formações, incluindo do estrangeiro, estarem envolvidos neste projeto. Isto dá-nos uma visão global da situação e espero um verdadeiro salto em frente no trabalho baseado em provas", acrescentou Paulette Lenert na conferência de apresentação.
(Este artigo foi originalmente publicado no Virgule - Luxemburger Wort e adaptado para o Contacto por Catarina Osório.)
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