"O trabalho do primeiro-ministro é continuar". Boris Johnson não se demite
Reino Unido
"O trabalho do primeiro-ministro é continuar". Boris Johnson não se demite
Boris Johnson
AFP
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse esta quarta-feira no Parlamento que tenciona permanecer no cargo, apesar dos pedidos de renúncia de mais dois ministros e de outros funcionários do seu Governo.
"O trabalho do primeiro-ministro é continuar". Boris Johnson não se demite
Lusa
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse esta quarta-feira no Parlamento que tenciona permanecer no cargo, apesar dos pedidos de renúncia de mais dois ministros e de outros funcionários do seu Governo.
Mergulhado numa profunda crise política devido à renúncia de vários membros do seu Governo, Boris Johnson marcou presença na sessão na Câmara dos Comuns, na qual tanto os partidos da oposição como alguns deputados conservadores exigiram a sua demissão, na sequência de uma série de escândalos.
"O trabalho de um primeiro-ministro em tempos difíceis, em circunstâncias em que lhe foi dado um mandato colossal, é continuar. E é isso que vou fazer", disse o primeiro-ministro britânico.
A continuidade de Johnson no poder ficou ainda mais periclitante, após as renúncias do secretário do Tesouro, Rishi Sunak, e do secretário de Saúde, Sajid Javid, que se demitiram hoje, alegando que não podiam apoiar Johnson, abalado por vários casos de índole ética.
Johnson rapidamente substituiu os dois membros do seu executivo, mas uma série de outros governantes anunciou já a sua saída, diminuindo o apoio de Johnson dentro do seu Partido Conservador.
Os opositores internos esperam agora conseguir mudar as regras do partido para permitir um novo voto de desconfiança no primeiro-ministro, depois de Johnson ter sobrevivido a uma moção de confiança, no mês passado.
Rishi Sunak e Sajid Javid anunciaram a demissão nas redes sociais depois de Boris Johnson ter pedido desculpa por nomear para o governo Chris Pincher, acusado de assédio sexual.
"Muitos deputados tiveram de engolir, e defender publicamente, uma série de disparates vergonhosos durante mais de seis meses. Eles sabem que o primeiro-ministro já não é popular", diz o professor de Ciência Política na Universidade de Manchester, Robert Ford.
A indignação causada pelas alegadas "festas" no Governo britânico que violaram as restrições da pandemia covid-19, escândalo conhecido por 'Partygate', aumentou a probabilidade de o primeiro-ministro, Boris Johnson, ser forçado a sair.
O primeiro-ministro admitiu no Parlamento que pensou que a confraternização com dezenas de funcionários de Downing Street era "uma reunião de trabalho" e que "deveria ter mandado todos para dentro".
"Ele [Boris Johnson] está no hospital para realizar testes mas vai continuar a ser informado sobre o que se passa e continua aos 'comandos do governo", disse hoje à BBC Robert Jenrick ministro da Habitação do governo de Londres.
A descoberta científica, que resulta de uma colaboração entre os investigadores italianos e a biotecnológica suíça-italiana Nouscom, foi divulgada num artigo científico.
A violência psicológica não deixa cicatrizes visíveis, mas deixa uma marca para a vida. E é uma realidade no Luxemburgo, em que uma mulher a cada duas já sofreu este tipo de violência.
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