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Monkeypox. Luxemburgo recebeu menos mil vacinas do que as que pediu
Sociedade 2 min. 18.08.2022 Do nosso arquivo online
Saúde

Monkeypox. Luxemburgo recebeu menos mil vacinas do que as que pediu

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Monkeypox. Luxemburgo recebeu menos mil vacinas do que as que pediu

Foto: AFP
Sociedade 2 min. 18.08.2022 Do nosso arquivo online
Saúde

Monkeypox. Luxemburgo recebeu menos mil vacinas do que as que pediu

Ana TOMÁS
Ana TOMÁS
Mecanismo europeu condiciona distribuição aos Estados-membros, mas Paulette Lenert adianta, em resposta parlamentar, que o país receberá reforço no final do ano.

O Luxemburgo recebeu cerca de menos mil doses de vacina contra o vírus Monkeypox do que as que inicialmente pediu.

Numa resposta parlamentar ao Partido Pirata, dada esta quinta-feira, a ministra da Saúde, Paulette Lenert, afirma que o país recebeu através do mecanismo europeu de "compras conjuntas", via Health Emergency Response Authority (HERA), "1.440 doses de vacina numa primeira entrega, embora o Luxemburgo tenha inicialmente solicitado 2.500 doses".


Luxemburgo. Varíola dos macacos detetada em criança
O Ministério da Saúde garante que a criança está em isolamento e encontra-se estável.

De acordo com a ministra, essa diferença deve-se ao critério de distribuição desse mecanismo, em função do rácio populacional nos países da UE e também considerando o avanço da propagação do vírus nos diferentes Estados. 

"Na Europa, foi dada prioridade a seis países (incluindo a França e a Alemanha)  porque a epidemia avançou primeiro nestes e tiveram muito mais casos no início", exemplificou, acrescentando que está previsto o Luxemburgo receber uma nova entrega da vacina no final deste ano.

No entanto, segundo adiantou na mesma resposta parlamentar, não há ainda data de entrega definida, nem é conhecida a quantidade exata de vacinas que o país irá receber. O Grão-Ducado poderá também receber doses de outros países, casos estes não necessitem de usar toda a quantidade que lhes foi atribuída.

Número de pessoas do grupo de risco não é conhecido

Na resposta parlamentar, Paulette Lenert explicou ainda que "atualmente não é possível dizer exatamente se o Luxemburgo tem vacinas suficiente para todas", as pessoas consideradas elegíveis pelo Conseil Supérieur des Maladies Infectieuses (CSMI), uma vez que "não há estatísticas precisas sobre os grupos de risco, e porque isso depende muito da prontidão da vacinação das pessoas afetadas". 


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A vacinação faz-se exclusivamente mediante marcação.

A ministra da Saúde dá como exemplo França, cujas estimativas apontam para 250.000 pessoas como elegíveis para serem vacinadas contra a chamada varíola dos macacos. Para o Luxemburgo, com uma população 100 vezes inferior, a estimativa apontou para a 2.500 pessoas. 

Contudo, segundo a governante, no país vizinho, embora a vacina já esteja disponível há algumas semanas, até agora foram vacinadas menos de 40.000 pessoas. "Entre a estimativa e a realidade no terreno há, portanto, uma grande diferença", frisa a ministra. 

Redimensionar doses está em avaliação

Lennert adiantou ainda que a Agência Europeia do Medicamento (EMA) também está a avaliar se é possível vacinar pessoas com uma dose menor de forma a abranger um maior número de infetados pelo vírus e que se o regulador europeu fizer uma recomendação nesse sentido, o Luxemburgo poderá seguir também essa possibilidade.


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A Organização Mundial de Saúde (OMS) pede aos infetados que evitem expor os animais ao vírus.

 A campanha de vacinação contra o Monkeypox, no Luxemburgo, começou esta terça-feira. De acordo com o último relatório das autoridades de saúde, foram detetadas 41 infeções no país. 

Ontem, o Ministério da Saúde reportou ter sido detetado, no país, um caso de varíola dos macacos numa criança, garantindo que esta se encontra estável e em isolamento.

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