Máscaras FFP2 para professores. Apenas campanha de marketing do ministro?
Máscaras FFP2 para professores. Apenas campanha de marketing do ministro?
O sindicato dos professores, SNE, veio a público questionar a declaração do ministro da Educação sobre a distribuição de máscaras FFP2 aos docentes, uma medida pedida pelos professores há alguns meses. Claude Meisch assegurou recentemente que estas máscaras iriam ser distribuídas aos professores, mas o sindicato questiona se isso não será apenas uma campanha de marketing, uma vez que não há máscaras suficientes para todos os docentes.
Apesar de ver com bom grado que o ministro tenha acedido à reivindicação do SNE, o sindicato dos professores alerta que não foram encomendadas máscaras suficientes para todos os docentes. E mesmo que se volte a encomendar, é provável que continue a haver falta destes dispositivos como aconteceu na primavera do ano passado com as máscaras cirúrgicas.
A preocupação é sustentada pelo facto de cada vez mais países estarem a recomendar ou mesmo a obrigar o uso de máscaras FFP2 nos espaços públicos, como o caso da Áustria.
No comunicado o SNE critica ainda a política atual de distribuição de máscaras, a cargo de cada direção do ensino fundamental. Diz que cada direção distribui as máscaras como bem entende, não havendo uma linha de conduta nacional. E exemplifica com algumas direções que só distribuem máscaras a professores vulneráveis, enquanto outras dão a todos os professores dos estabelecimentos, embora em quantidades insuficientes.
No comunicado divulgado reivindicam, por isso, a Claude Meisch uma proteção mais "efetiva" dos seus funcionários, não bastando anunciar na praça pública que vão ser tomadas medidas para que as escolas possam continuar abertas, e depois na realidade essas medidas não são concretizadas.
Siga-nos no Facebook, Twitter e receba as nossas newsletters diárias.
