Luxemburgo adere à coligação internacional para a igualdade salarial
Luxemburgo adere à coligação internacional para a igualdade salarial
Foto: SIP
Ao ingressar nesta coligação liderada pela OIT, pela ONU Mulheres e pela OCDE, a ministra Taina Bofferding garante que o Luxemburgo compromete-se a fazer mais esforços para atingir a igualdade de salários.
Ao ingressar nesta coligação liderada pela OIT, pela ONU Mulheres e pela OCDE, a ministra Taina Bofferding garante que o Luxemburgo compromete-se a fazer mais esforços para atingir a igualdade de salários.
O Luxemburgo é o novo membro da coligação internacional para a igualdade de salários. O anúncio foi feito esta quarta-feira pela ministra da Igualdade entre Mulheres e Homens, Taina Bofferding.
Nos últimos anos, o Luxemburgo conseguiu reduzir as disparidades salariais entre mulheres e homens, atingindo uma diferença de 1,6% no salário horário bruto. Já a disparidade salarial entre homens e mulheres nos salários anuais aumenta para 7,2% a favor dos homens, lembrou a ministra, recorrendo a dados do Instituto Nacional de Estatística.
Ao ingressar nesta coligação liderada pela Organização Internacional de Trabalho, pela ONU Mulheres e pela OCDE, Taina Bofferding garante que o Luxemburgo compromete-se a fazer mais esforços para atingir a igualdade de salários.
O mesmo salário para trabalho igual entre homens e mulheres é uma das metas da ONU até 2030.
A contagem simbólica começou na quarta-feira e espelha a diferença salarial das mulheres face aos homens nas mesmas funções. Luxemburgo é líder europeu em matéria de igualdade salarial.
A propósito do dia Internacional da Igualdade Salarial, celebrado a 18 de setembro, a ministra para a Igualdade entre Mulheres e Homens, Taina Bofferding, recorda-nos a importância de ultrapassar as lacunas ainda existentes.
Segundo as estatísticas, elas passam o dobro do tempo a realizar tarefas domésticas: 16 horas por semana, enquanto os homens dedicam apenas oito horas a esse tipo de trabalho.
A diferença salarial entre homens e mulheres no Luxemburgo ronda o 8,6%, sendo uma das disparidades mais baixas da Europa. Ainda assim, as mulheres continuam a ganhar menos do que os homens no Grão-Ducado.