França. Mais de 200 mil casos de covid-19 em 24 horas
França. Mais de 200 mil casos de covid-19 em 24 horas
O número de casos confirmados de covid-19 vai ultrapassar os 200 mil nas últimas 24 horas, anunciou esta terça-feira o ministro da Saúde, François Braun, durante uma audiência na Assembleia Nacional.
A sétima vaga da epidemia "tem vindo a aumentar nos últimos dias" e "estamos a registar uma média de 120 mil casos diários na última semana, esperando-se que o número de casos aumente acima dos 200 mil esta noite", confirmou Braun na abertura da discussão sobre o projeto de lei "vigilância e segurança sanitária".
Perante um vírus que "circula mais e mais rapidamente, devemos proteger a população e assegurar que a recuperação tenha impacto no sistema de saúde", apelou o ministro. Até agora, a situação está "muito abaixo do pico de janeiro" e sem comparação com as ondas anteriores, "de uma magnitude muito maior".
"Contudo, estamos extremamente atentos à evolução da situação no contexto que conhecemos nos hospitais", continuou Braun. E "ao contrário do que algumas pessoas afirmam, a estratégia do governo é clara" face a esta vaga. Para além do recomendado uso de máscaras "em locais com muita gente, por exemplo, transportes públicos, transportes para férias", o ministro também encorajou um segundo reforço de vacinação para os mais vulneráveis.
O novo responsável pela pasta da Saúde reforçou ainda que "a vacinação contra formas graves da doença salva vidas", e que, como "médico de emergência, já vi demasiadas mortes evitáveis".
Após uma recente recuperação, "quase 3 milhões de pessoas receberam uma segunda dose", o que é "melhor mas ainda não suficiente". "Se estamos fora dos regimes de crise excecionais, não estamos fora da epidemia nacional de covid-19 e há necessidade de manter certos instrumentos", que são objeto dos dois artigos "muito específicos" do projeto de lei. Este texto não é "uma lei de estado de emergência" e "inclui medidas mínimas mas necessárias que nos permitem, após 31 de julho, monitorizar a epidemia para proteger os franceses", insistiu.
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