Febre suína africana. Bélgica isola área de 63 mil hectares para prevenir contágio
Febre suína africana. Bélgica isola área de 63 mil hectares para prevenir contágio
Após terem anunciado o abate de 4000 porcos no início desta semana, as autoridades belgas vão agora cercar totalmente o perímetro de infeção de 63 mil hectares, de forma a capturar todos os javalis que por lá se encontrem, um dos principais focos de transmissão do vírus da febre suína africana (ASP, sigla em inglês) aos porcos. De acordo com o jornal belga L'Avenir Luxembourg, estima-se que a população de javalis no país ronde os 820.
O perímetro de isolamento, o equivalente a um quarto do território do Grão-Ducado, situa-se nas zonas de Étalle e Gaum, perto da fronteira com o Luxemburgo e a França. Para além da criação de uma cerca, o período de caça será estendido até fevereiro de 2019, de forma a regular a população de javalis.
Desde meados de setembro, foram encontrados 14 javalis mortos na zona de Étalle, na província belga do Luxemburgo. As amostras analisadas confirmaram a presença do vírus da febre africana. Para além da criação de uma área de isolamento, as autoridades decidiram abater 4000 porcos de forma a conter o surto.
Devido à proximidade da área com o Grão-Ducado, o executivo luxemburguês adotou entretanto várias medidas de prevenção, entre elas a criação de uma zona de vigilância junto à fronteira com a Bélgica e a França. Nenhum caso foi detetado até à data no Luxemburgo, afirma o portal do ministério da Agricultura.
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