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Escolas vão precisar de 1,6 milhões de autotestes até às férias de verão
Sociedade 19.04.2021 Do nosso arquivo online

Escolas vão precisar de 1,6 milhões de autotestes até às férias de verão

Escolas vão precisar de 1,6 milhões de autotestes até às férias de verão

Foto: dpa
Sociedade 19.04.2021 Do nosso arquivo online

Escolas vão precisar de 1,6 milhões de autotestes até às férias de verão

Susy MARTINS
Susy MARTINS
Caso se mantenha a cadência de um autoteste à covid-19 por semana para cada aluno e professor, vão ser precisos 1,6 milhões de autotestes até ao fim do ano letivo.

Os alunos do ensino fundamental e do secundário regressaram esta segunda-feira às aulas, após 15 dias de férias da Páscoa. Este será um regresso às aulas diferente, já que toda a comunidade escolar começa a receber os autotestes de despistagem à covid-19.   

O ministro da Educação, Claude Meisch, garantiu em comissão parlamentar, que tudo será feito para que as escolas tenham sempre a quantidade necessária de autotestes, para alunos, professores e educadores. Para atingir os objetivos governamentais, feitas as contas serão necessários 1,6 milhões de autotestes até ao fim do ano letivo.

Em termos práticos, o Governo oferece um teste rápido por pessoa, uma vez por semana. O objetivo é, assim que, um quinto da cada turma seja testada todos os dias. Sendo que a maioria dos alunos poderão efetuar os testes sozinhos, sem a ajuda de um profissional da saúde. A exceção são as crianças do primeiro ciclo do ensino fundamental (até aos cinco anos), que farão o teste em casa com a ajuda dos pais. 

Do lado dos docentes, além dos professoes do fundamental e secundário, também os educadores das chamadas 'maisons relais' poderão fazer o autoteste de despistagem uma vez por semana.


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Os autotestes realizam-se com a zaragatoa e não são obrigatórios, apesar de  fortemente recomendados pelo Ministério da Educação. Os pais têm de dar o seu consentimento para que os filhos possam fazer o teste rápido.  

Claude Meisch informou ainda os deputados que não serão os próprios alunos a confirmar se o teste deu negativo ou positivo, mas sim os docentes. Caso seja positivo, a criança é colocada em isolamento até um dos pais a ir buscar à escola. O resultado positivo do autoteste deverá, depois, ser confirmado por um teste PCR, esclareceu ainda a tutela.

Durante a fase experimental dos autotestes nas escolas, que ocorreram em seis estabelecimentos escolares entre 22 de março e 2 de abril, foram realizados 7.000 autotestes, sendo que cinco deram positivo. Todos os resultados positivos foram confirmados por um teste PCR. 

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