Covid-19. Pacientes não escolhem a marca da vacina
Covid-19. Pacientes não escolhem a marca da vacina
Pfizer, Moderna e AstraZeneca. Estas são as três marcas de vacinas que foram aprovadas pela Agência Europeia do Medicamento para os países da UE, das quais as duas primeiras estão já a ser administradas no Grão-Ducado. Com três vacinas que diferem uma das outras em termos de eficácia a pergunta paira na cabeça de muitos: posso escolher a marca da vacina que quero tomar? Numa sessão de perguntas e respostas online, organizada esta quarta-feira, a ministra da Saúde, Paulette Lenert, e o diretor da Saúde, Jean-Claude Schmit, esclareceram que a escolha da vacina é feita pelos profissionais de saúde e não pelos pacientes.
Schmit acrescentou que algumas vacinas são mais adequadas para uns grupos etários, exemplificando com a da AstraZeneca, que vários países optaram por administrar apenas a pessoas com menos de 65 anos, realçando por isso a importância da escolha ser feita pelo pessoal médico. O Ministério da Saúde não tomou ate à data qualquer posição oficial sobre este assunto, após ter sido questionado recentemente no Parlamento.
A Rádio Latina falou com um dos profissionais de saúde para perceber como se processa a toma da vacina. Na convocatória do Ministério da Saúde recebida só aparecem mencionados o local e a hora da vacinação. Só na altura da inoculação foi-lhe dito que iria receber a vacina da Pfizer/BioNTech.
Até 3 de fevereiro, o Luxemburgo tinha administrado 14.252 doses de vacinas, sendo que o plano de vacinação prevê seis fases. A primeira fase arrancou a 28 de dezembro, para profissionais de saúde de hospitais e lares de idosos, tendo sido alargada no mês de janeiro aos residentes dos lares. A segunda etapa deverá arrancar no início do mês de março e vai abranger as pessoas com mais de 75 anos e as pessoas consideradas "altamente vulneráveis", independentemente da idade.
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