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Capital pode recorrer a seguranças privados. Uma "violação da lei", diz o Déi Lénk
Sociedade 03.02.2023
Justiça

Capital pode recorrer a seguranças privados. Uma "violação da lei", diz o Déi Lénk

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Capital pode recorrer a seguranças privados. Uma "violação da lei", diz o Déi Lénk

Foto: Chris Karaba
Sociedade 03.02.2023
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Capital pode recorrer a seguranças privados. Uma "violação da lei", diz o Déi Lénk

Diana ALVES
Diana ALVES
O partido de esquerda lamenta a decisão do tribunal, considerando que esta permite à burgomestre da cidade, Lydie Polfer, “continuar a violar a lei”.

A Cidade do Luxemburgo vai poder continuar a contratar seguranças privados, de acordo com uma decisão do Tribunal Administrativo, depois de Ana Correia da Veiga e Guy Foetz, conselheiros do Déi Lénk, terem contestado a decisão do colégio de vereadores da capital. 

O partido de esquerda lamenta a decisão do tribunal, considerando que esta permite à burgomestre da cidade, Lydie Polfer, “continuar a violar a lei”.


Mais de 500 agressões contra seguranças privados nos últimos dois anos
Em 56 casos o veredito foi a condenação dos agressores, revelaram os ministros da Segurança Interna e Justiça.

Em comunicado, o Déi Lénk lembra que esta ação em tribunal só aconteceu porque a ministra do Interior se recusou a intervir para impedir que o colégio de vereadores avançasse com a contratação de seguranças privados, que descreve como “ilegal e inconstitucional”. Para o Déi Lénk, Taina Bofferding preferiu assegurar as boas relações entre LSAP e DP do que “garantir a legalidade das decisões tomadas pelas comunas”. “Taina Bofferding preferiu na altura não fazer nada, conferindo uma liberdade de ação total a Lydie Polfer”, acrescenta. 

Segundo o partido de esquerda, o tribunal administrativo considerou que o recurso, apresentado pelos conselheiros comunais do Déi Lénk, “não justificava de forma suficiente um interesse em agir”. O partido acrescenta que os juízes deram à burgomestre “liberdade para violar a lei, e a Constituição, como bem lhe parecer, desde que se entenda com a ministra do Interior”.

Os dois conselheiros do Déi Lénk vão agora analisar a decisão do tribunal, para decidir se avançarão com um eventual recurso nos próximos 40 dias.

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