Regulador europeu recomenda segunda dose da Janssen a adultos
Pandemia
Regulador europeu recomenda segunda dose da Janssen a adultos
Foto: AFP
Dados mostram que uma dose de reforço desta vacina, "dada pelo menos dois meses após a primeira dose em adultos levou a um aumento dos anticorpos", refere a Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla inglesa).
Regulador europeu recomenda segunda dose da Janssen a adultos
Lusa
A recomendação baseia-se em dados que mostram que uma dose de reforço desta vacina, "dada pelo menos dois meses após a primeira dose em adultos levou a um aumento dos anticorpos", refere o organismo.
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) recomendou, esta quarta-feira, o reforço da vacina Janssen para a covid-19 pelo menos dois meses após a primeira, em adultos.
Segundo um comunicado da EMA, a recomendação baseia-se em "dados que mostram que uma dose de reforço da Vacina Janssen covid-19 [da Johnson & Johnson] dada pelo menos dois meses após a primeira dose em adultos levou a um aumento dos anticorpos" contra o vírus que provoca a doença.
De acordo com o regulador, "o risco de trombose em combinação com trombocitopenia ou outros efeitos secundários muito raros após um reforço não é conhecido e está a ser cuidadosamente monitorizado".
A EMA indica ainda que a vacina da Janssen contra a covid-19 pode ser administrada após as duas doses de uma das vacinas desenvolvidas com a tecnologia mRNA autoridadas na União Europeia: a Cominarty, da Pfizer/BioNTech, ou a Spikevax, da Moderna.
A covid-19 provocou pelo menos 5.311.914 mortes em todo o mundo, entre mais de 269 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como "preocupante" pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 57 países de todos os continentes, incluindo Portugal e o Luxemburgo.
A empresa farmacêutica norte-americana Moderna afirmou esta segunda-feira que uma dose de reforço da sua vacina contra a covid-19 aumenta a proteção contra a nova variante Omicron.
Trata-se da primeira campanha de vacinação contra a covid-19 na Europa continental, depois de o Reino Unido ter começado a vacinar em 08 de dezembro, tornando-se o primeiro país ocidental a fazê-lo.
Alegam "corrigir" a identidade de género e a orientação sexual das pessoas LGBTQI+. Na UE, só a Alemanha e a França proibiram esta prática descrita como "perigosa".
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