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"2022 deve ser o ano em que pomos fim à pandemia", afirma OMS
Sociedade 21.12.2021 Do nosso arquivo online
Covid-19

"2022 deve ser o ano em que pomos fim à pandemia", afirma OMS

O líder da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, pediu prudência nas festas.
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"2022 deve ser o ano em que pomos fim à pandemia", afirma OMS

O líder da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, pediu prudência nas festas.
Foto: AFP
Sociedade 21.12.2021 Do nosso arquivo online
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"2022 deve ser o ano em que pomos fim à pandemia", afirma OMS

Lusa
Lusa
O ano de 2022 deve ser aquele em que se "coloca fim à pandemia", afirmou na segunda-feira o líder da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, pedindo prudência nas festas.

"Estamos todos fartos desta pandemia. Todos queremos estar com as nossas famílias, mas para melhor as proteger e nos protegermos, em alguns casos, isso significa anular um evento", declarou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Ao falar durante uma conferência de imprensa na ONU, em Genebra (Suíça), o responsável da OMS recomendou às famílias e às pessoas que tencionam estar juntas durante as festas de fim do ano para pensarem duas vezes: "Um evento cancelado é melhor do que viver menos".


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Por outro lado, no próximo ano, "a OMS compromete-se a fazer tudo o que estiver ao seu alcance para acabar com a pandemia", disse.

No momento em que a quinta vaga da pandemia de covid-19 atinge em força muitos países e o surgimento da variante Omicron volta a colocar o planeta em emergência, o líder da OMS, hoje um dos rostos mais familiares da luta contra o coronavírus, declarou: "2022 deve ser o ano em que pomos fim à pandemia".

Mais uma vez, apelou para um melhor acesso às vacinas em países desfavorecidos. "Se queremos acabar com a pandemia no próximo ano, devemos por fim à desigualdade, garantindo que 70% da população de cada país é vacinada até meio do ano", afirmou.

Tedros reiterou que a OMS não se opõe às doses de reforço, mas sublinhou que devem ser reservadas às pessoas de risco ou maiores de 65 anos.


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O diretor da OMS considerou que os países que administram doses de reforço a adultos ou crianças de perfeita saúde fariam melhor em partilhar essas vacinas ou convencer as pessoas não vacinadas a aderirem.

"Estamos confrontados com uma realidade bem dura, mas devemos ser solidários", insistiu.

A covid-19 provocou mais de 5,35 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

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