Viagens. Portugal vai deixar de exigir certificado para entrar no país
Viagens. Portugal vai deixar de exigir certificado para entrar no país
Os certificados relacionados com a covid-19 vão deixar de ser necessários para viajar para Portugal, anunciou esta tarde a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, em conferência de imprensa.
"Por despacho dos ministros que habitualmente assinam o chamado despacho de viagens deixará de ser exigido certificado para a entrada no nosso país", afirmou a governante, avançando que esta é uma das medidas sobre as quais deverá haver novidades nos próximos dias, mas sem adiantar mais detalhes.
Também o período de isolamento por covid-19 vai passar de sete para cinco dias. “A Direção-Geral da Saúde comunicou à ministra da Saúde a intenção de passar o período de isolamento de sete para cinco dias”, disse Mariana Vieira da Silva na conferência de imprensa realizada após o Conselho de Ministros.
A ministra explicou que a redução do número de dias em isolamento para as pessoas infetadas com covid-19 consta de uma proposta técnica feita pela Direção-Geral da Saúde e tem “como base uma avaliação no que diz respeito a esta variante sobre quais os dias em que a incidência é maior, em que o risco de contágio é maior e também uma comparação internacional sobre o número de dias que neste momento é aplicado nos vários países”.
Apesar das alterações anunciadas, a situação de alerta devido à pandemia vai manter-se até ao final de julho.
Segundo a ministra, o governo “aprovou hoje a resolução de Conselho de Ministros que renova a declaração da situação de alerta em todo o território continental no âmbito da pandemia da doença covid-19 até ao final de julho”.
A governante disse também que, neste momento, há uma “redução significativa do número de casos” de covid-19, ainda que se mantenha “um número de óbitos elevado".
Máscaras mantêm-se nos transportes, lares e hospitais
O uso de máscaras em determinadas situações, como transportes públicos, hospitais, lares de idosos e farmácias mantém-se obrigatório.
“Fora estas duas alterações, a passagem de sete para cinco dias e deixar de ser exigido certificado em viagens, as regras permanecem as mesmas com a indicação de uso de máscara nos transportes públicos e com a recomendação de utilização de máscara quando estamos em contacto com pessoas mais vulneráveis, quando temos sintomas ou quando sabemos que tivemos um contacto de maior risco”, afirmou Mariana Vieira da Silva.
A ministra recordou ainda que a pandemia “ainda não acabou” e que “é natural que o próximo outono e inverno ainda sejam de uma presença forte”, apesar do conjunto de medidas restritivas serem atualmente menores.
(Com Lusa)
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