Portugal pode entrar em confinamento nos primeiros 15 dias de dezembro para salvar o Natal
Portugal pode entrar em confinamento nos primeiros 15 dias de dezembro para salvar o Natal
Portugal. Confinamento nos primeiros 15 dias de dezembro para salvar o Natal
António Costa admite a possibilidade de um cenário semelhante ao de março, nas duas primeiras semanas de dezembro, para poder travar a epidemia e permitir a quadra festiva.
A ideia do regresso ao confinamento foi revelada pelo primeiro-ministro a alguns dirigentes partidários na reunião que o governante teve na sexta-feira em São Bento. A situação alarmante no País com as previsões a indicar que a doença vai continuar a disseminar-se e os dois feriados de dezembro são os fatores que levam António Costa a ponderar o confinamento semelhante ao de março, avança a imprensa portuguesa. Contudo, desta vez haverá diferenças. Embora a circulação de pessoas seja restrita e o comércio não essencial possa de novo ser encerrado as escolas vão permanecer abertas, indicou o primeiro-ministro.
Esta é uma das hipóteses em cima da mesa para estes dias de dezembro que por causa dos feriados possibilita a umas mini-férias e circulação dos portugueses pelo país, logo ao maior risco de propagação do vírus.
Recolher obrigatório?
O regresso ao teletrabalho e a imposição do recolher obrigatório a partir das 23 horas como vigora agora o Luxemburgo é outra das medidas que está a ser hoje discutida em conselho de ministros extraordinário e que poderá avançar já em novembro, indica o Expresso.
Os portugueses são favoráveis ao recolher obrigatório já a um reconfinamento nem tanto assim, indicam os resultados de uma sondagem encomendada pelo Jornal de Notícias e TSF. “81% dos inquiridos é a favor de regras que obrigam a ficar em casa à noite”, enquanto “50% dos portugueses se mostra conta” um confinamento como o de março e abril, “sobretudo as pessoas que têm mais de 65 anos”, revela o resultado da sondagem.
Há outras propostas. Medidas restritivas ao nível da circulação de pessoas para concelhos mais afetados pela epidemia como as que estão em vigor em Felgueiras, Paços de Ferreira e Lousada é outra das hipóteses. Nestas terras as feiras e mercados foram suspensas, por exemplo.
Ainda hoje os portugueses vão saber como vai ser o seu novo quotidiano com o anúncio das medidas do governo que está reunido em conselho de ministros neste sábado. O objetivo é travar a epidemia e salvar a quadra festiva, a mais importante do ano para os portugueses.
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