Polícia portuguesa impedida de entrar na Venezuela
Oito agentes do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia de Segurança Pública portuguesa que viajavam para a Venezuela com o objetivo de reforçar o dispositivo de proteção à Embaixada de Portugal foram forçados a voltar para trás, segundo informação divulgada pela RTP e pelos jornais Público e Diário de Notícias.
De acordo com estes órgãos de comunicação, o grupo seguira domingo num Falcon da Força Aérea Portuguesa, tendo o avião aterrado numa base próxima de Caracas, algumas horas antes de Portugal anunciar que reconhecia Juan Guaidó como Presidente interino da Venezuela. O repórter da RTP relatou que os agentes "estavam equipados com diversas armas, bastões, capacetes e coletes à prova de bala transportados em mala diplomática", tendo sido impedidos de desembarcar pelas autoridades do país. Apesar de cerca de 12 horas de negociações, a situação não foi desbloqueada e os agentes tiveram de voltar para Lisboa, onde chegaram hoje de manhã.
Embora questionado pelos dois jornais, o Ministério dos Negócios Estrangeiros recusou comentar o assunto.