PJ não exclui motivação racial na morte de Bruno Candé
PJ não exclui motivação racial na morte de Bruno Candé
A Polícia Judiciária, que investiga o homicídio do ator Bruno Candé, admite a possibilidade de ter havido motivação racial para o crime, mas não descarta outras. A notícia foi avançada na segunda-feira à noite pelo DN e refere, citando fonte policial, que a PJ não exclui a hipótese de motivação racial, mas também ainda não tem elementos que lhe permitam estabelecer, para além da dúvida razoável, se de facto foi esse o móbil do homicida confesso.
No interrogatório desta força policial, a quem compete investigar o crime, ocorrido no sábado, na Avenida de Moscavide, Loures, o homicida, de 76 anos, negou ter morto o ator, de 39, por motivos racistas, alegando que se tratou de uma vingança resultante de uma discussão ocorrida dias antes, por causa da cadela que acompanhava Bruno Candé, e de um suposto empurrão que a vítima lhe terá dado.
O homicida matou Bruno Candé com quatro tiros à queima-roupa, ao início da tarde, em plena via pública.
A arma utilizada, segundo fonte da PJ, era uma antiga arma policial, desaparecida da PSP nos anos 90.
O homem vai aguardar o julgamento em prisão preventiva e está indiciado por homicídio qualificado e posse de arma proibida.
Siga-nos no Facebook, Twitter e receba as nossas newsletters diárias.
