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Marcelo declara estado de emergência em Portugal
Portugal 05.11.2020 Do nosso arquivo online

Marcelo declara estado de emergência em Portugal

Marcelo declara estado de emergência em Portugal

AFP
Portugal 05.11.2020 Do nosso arquivo online

Marcelo declara estado de emergência em Portugal

Ana TOMÁS
Ana TOMÁS
Declaração do Presidente da República foi pedida pelo primeiro-ministro e prevê que as medidas estejam em vigor a partir de segunda-feira, 9 de novembro.

Marcelo Rebelo de Sousa propôs esta quinta-feira, 5 de novembro, ao Parlamento, a declaração do estado de emergência em Portugal entre 09 e 23 de novembro.

O pedido tinha sido feito pelo primeiro-ministro, António Costa, na segunda-feira, ao Presidente da República, e a declaração hoje anunciada por Marcelo Rebelo de Sousa vai ser discutida amanhã, sexta-feira, à tarde, pelos partidos, na Assembleia da República.

"Depois de ouvido o Governo, que o tinha proposto e se pronunciou ao fim da manhã em sentido favorável, o Presidente da República acabou de enviar à Assembleia da República, para autorização desta, o projeto de diploma decretando o estado de emergência por 15 dias, de 09 a 23 de novembro - sem prejuízo de eventuais renovações, nos termos da lei ", lê-se na página de Presidência. 

Com o estado de emergência virá um novo confinamento, ainda que em moldes diferentes do iniciado em março, e que durou até maio. A declaração deste quadro legal, que pode implicar a suspensão ou redução de direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos, é justificada pela necessidade de se adotarem medidas de contenção da propagação da pandemia de covid-19 e deverá ser aprovada por "maioria clara", no Parlamento, como adiantou Marcelo Rebelo de Sousa na segunda-feira, em entrevista à RTP. 

"A resposta é sim a um estado de emergência limitado: sim, com quem diga não e quem se abstenha, mas sim de uma maioria clara”, referiu explicando que o novo confinamento será "limitado, de efeitos sobretudo preventivos”.

Além dos partidos e do governo, o Presidente da República ouviu também os parceiros sociais. Os representantes dos patrões não comentaram diretamente a declaração de estado de emergência para o país, mas mostraram-se contra um confinamento geral, semelhante ao da primavera, e pediram mais apoios às empresas. Já as centrais sindicais afirmaram aceitar o novo estado de sem prejuízo para trabalhadores.

As alterações a liberdades, direitos e garantias que a entrada em vigor do estado de emergência possa vir a suspender ou cortar têm de estar especificados na respetiva declaração.


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