Mais que duplicaram os emigrantes que regressaram a Portugal com a ajuda do Estado
Redação
Nos primeiros seis meses do ano houve 118 pedidos de repatriamento contra 33 no mesmo período de 2019.
O número de portugueses residentes no estrangeiro que regressaram ao país com a ajuda do Estado mais que duplicou no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2019, segundo dados oficiais. A pandemia terá sido uma das razões para este aumento.
De acordo com o gabinete da secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, os postos e secções consulares receberam, nesse período, 118 pedidos de repatriação.
Destes cidadãos que tinham pedido ajuda para regressar, 83 cidadãos concretizaram o seu propósito “através de verbas adiantadas pelo Estado português”. No mesmo período de 2019 tinham sido efetuadas 33 repatriações.
A despesa do Estado português com estas repatriações foi, nos primeiros seis meses deste ano, de 69.688 euros (mais 49.224) que em igual período de 2019.
As razões do regresso
Este tipo de repatriação de portugueses ocorre quando se regista uma comprovada falta de meios para suportar as despesas de regresso, por razões médicas que, em situações de perigo de vida, aconselhem o regresso imediato, por impossibilidade de tratamento local ou em caso de expulsão.
Devido à covid-19, o Estado português apoiou ainda outros cidadãos nacionais (5.215) por via de voos comerciais ou através do recurso aos voos de repatriamento enquadrados no Mecanismo Europeu de Proteção Civil.
Estes cidadãos portugueses apoiados por esta via eram provenientes de mais de 70 países (63% de África e 14% da Ásia).
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 45,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, enalteceu esta quinta-feira, na sua mensagem de Natal, a “resiliência” dos portugueses espalhados pelo mundo que, na atual pandemia, estiveram “onde foram necessários, muitas vezes na linha da frente”.
Portugal repatriou hoje 181 portugueses, entre eles 68 nacionais oriundos da Madeira, que ficaram retidos na Venezuela devido à quarentena provocada pela pandemia do novo coronavírus.
Vítimas colaterais da pandemia, há centenas de portugueses retidos pelo mundo. O Contacto ouviu os relatos de quem rompeu o cerco na Guiné Bissau, Sri Lanka e Guadalupe. Para já, ficam em casa, o pior é voltar à China.
Publicados no âmbito do 10 de junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, os dados do gabinete luxemburguês de estatísticas (Statec) revelam que sete em cada 10 portugueses residentes no Grão-Ducado nasceram em Portugal (69,4%).
O 10 de junho - Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas - vai ser celebrado no Luxemburgo com uma festa popular promovida pelo Centro de Apoio Social e Associativo (CASA), na capital do país.
O número de cidadãos portugueses detidos no estrangeiro aumentou em 2014, passando de 1.521 para 1.658 (mais 137), segundo dados do Relatório Anual de Segurança Interna. Cinquenta estavam detidos no Luxemburgo, o sexto país com mais portugueses na prisão.
No ano passado, registou-se um aumento da delinquência juvenil, “sobretudo na intensidade da criminalidade, nomeadamente com recurso a armas de fogo e armas brancas”.
O ator Jason Momoa, que dá vida ao super-herói aquático, esteve este domingo na praia portuguesa, na véspera de arrancar em Lisboa a Conferência dos Oceanos das Nações Unidas.
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