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João Rendeiro detido na África do Sul
Portugal 11.12.2021 Do nosso arquivo online
Justiça

João Rendeiro detido na África do Sul

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João Rendeiro detido na África do Sul

Foto: Lusa
Portugal 11.12.2021 Do nosso arquivo online
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João Rendeiro detido na África do Sul

Redação
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O banqueiro, sobre quem pendia um mandado de detenção internacional, foi detido este sábado.

João Rendeiro, sobre quem pendia um mandado de detenção internacional, foi detido, este sábado, na África do Sul, anunciou a Polícia Judiciária (PJ).

A Polícia Judiciária adiantou, em comunicado, que o ex-banqueiro foi detido às 7h manhã, naquele país (5h em Lisboa).

Em conferência de imprensa, na sede da PJ, em Lisboa, o diretor nacional da Polícia Judiciária, Luís Neves, acrescentou que "João Rendeiro entrou na África do Sul no dia 18 de setembro, o que significa que quando da detenção da esposa foi referido o país de destino e onde se encontraria era uma informação que nós já tínhamos". 


PJ. João Rendeiro usou tecnologias "que custam uma exorbitância" para não ser detido
O ex-banqueiro e antigo presidente do BPP foi detido esta manhã na África do Sul e as autoridades portuguesas vão pedir a sua extradição para Portugal, onde foi condenado a um total de 19 anos de prisão efetiva.

Segundo o responsável, o ex-banqueiro, que tinha saído do Reino Unido a 14 de setembro, depois de fugir de Portugal, o ex-banqueiro "mostrou-se surpreendido" com a detenção e deverá ser presente às autoridades daquele país dentro de 48h.  

 O diretor da Polícia Judiciária sublinhou que se mantém o risco de fuga de João Rendeiro, pelo que será pedida a prisão preventiva do banqueiro, na África do Sul, até à sua extradição para Portugal.

 As autoridades portuguesas já tinham emitido dois mandados de detenção, europeu e internacional, para o antigo presidente do BPP, para que o ex-banqueiro cumpra a medida de coação de prisão preventiva.      

A Polícia Judiciária irá fazer agora as diligências para pedir a extradição do ex-banqueiro para cumprir as penas a que já foi condenado e que totalizam 19 anos de prisão efetiva, por crimes de fraude fiscal qualificada, abuso de confiança qualificado e branqueamento de capitais. A mais recente condenação é de 28 de setembro, quando, já estava no estrangeiro e em parte incerta, fugido à justiça, e foi sentenciado a três anos e seis meses de prisão efetiva num processo por crimes de burla qualificada. 

  

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