Infarmed alerta para produtos para disfunção erétil à venda ilegalmente na internet
Infarmed alerta para produtos para disfunção erétil à venda ilegalmente na internet
Os produtos foram detetados na Alfândega, no âmbito do protocolo de colaboração entre o Infarmed e a Autoridade Tributária e Aduaneira, destinado ao combate à falsificação de medicamentos.
Na nota disponível hoje na página da Internet da Autoridade do Medicamento, é referido que os produtos contêm substâncias que só podem ser usadas em medicamentos e a sua utilização é proibida em Portugal. O organismo alerta para a ilegalidade do produto Hapenis (em baixo, na foto), em cápsulas, que contém substâncias destinadas ao tratamento da disfunção erétil.
Após análise no laboratório verificou-se que o produto contém a substância ativa nortadalafil, um análogo da substância ativa tadalafil, que se destina à melhoria do desempenho sexual. A Autoridade do Medicamento salienta que não está garantida a qualidade, segurança e eficácia do produto, pelo que a sua utilização é proibida em Portugal.
"Os produtos têm, provavelmente, origem em vendas através da Internet, não tendo sido detetados no circuito legal de venda de medicamentos (por exemplo, farmácias)", é referido no site. Na nota, o Infarmed alerta também as entidades que dispõem destes produtos que não os podem "vender, dispensar ou administrar" e que devem comunicar de imediato com a autoridade do medicamento.
De acordo com o Infarmed, foram também detetados na Alfândega os produtos Yohimbe extract (em baixo), solução oral, e Venom Dragon Pharma, em pó, que contêm substâncias destinadas ao tratamento da disfunção erétil. E informa ainda que foi detetado na Alfândega o produto DHEA Hormone Balance Swanson, em cápsulas, que contém uma substância com atividade hormonal.
Os exames laboratoriais confirmaram a presença de uma substância ativa prasterona (dihidroepiandrosterona - DHEA), que se converte no organismo em hormonas sexuais (estrogénios e androgénios).
"Os utentes que disponham destes produtos não os devem utilizar, devendo entregar as embalagens em causa na farmácia para posterior destruição, através da Valormed", adianta o Infarmed.
Lusa
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