Está deslocado(a) no estrangeiro? Pode votar nas presidenciais a partir de hoje
Está deslocado(a) no estrangeiro? Pode votar nas presidenciais a partir de hoje
A votação antecipada decorre até quinta-feira, 14 de janeiro, de acordo com informação divulgada pelo Ministério da Administração Interna (MAI). Podem votar antecipadamente os eleitores portugueses inscritos nos cadernos eleitorais em território nacional e que se encontrem deslocados no estrangeiro em exercício de funções, em representação oficial de seleção nacional, enquanto estudante, investigador, docente e bolseiro de investigação, doentes em tratamento ou pessoas que vivam ou acompanhem qualquer um destes eleitores.
Para votar, entre 12 e 14 de janeiro, os eleitores devem apresentar-se nas representações diplomáticas, consulados ou nas delegações externas das instituições públicas portuguesas definidas pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros. Devem apresentar um documento de identificação, que pode ser o cartão de cidadão, bilhete de identidade ou outro documento, como carta de condução ou o passaporte.
Os votos recolhidos no estrangeiro serão posteriormente enviados para a junta de freguesia onde o eleitor se encontra inscrito. O total de inscritos nos cadernos eleitorais em território nacional é de 9.314.947 e no estrangeiro é de 1.550.063, segundo uma informação do MAI à agência Lusa. Relativamente às presidenciais de 2016, regista-se um aumento de 1.208.536 de eleitores.
Emigrantes residentes no estrangeiro, quando podem votar?
Os cidadãos residentes no estrangeiro votam presencialmente para a eleição do Presidente da República nos consulados e embaixadas em 23 e 24 de janeiro. No caso do Luxemburgo, o consulado português situado no bairro de Merl (Route de Longwy, n° 282), na capital, vai ter duas mesas de voto que vão estar abertas aos eleitores entre as 8h e as 19h, durante esses dois dias.
Marcelo Rebelo de Sousa, que entretanto testou positivo ao novo coronavírus e está em isolamento no Palácio de Belém, revelou a sua inscrição para o voto antecipado. "Eu devo dizer que eu próprio me inscrevi para utilizar o voto antecipado. Utilizarei ou não, mas é uma arma que tenho para ver até ao dia 17. Eu votarei em Lisboa, na Reitoria da Universidade, mas devo dizer que guardo sempre a hipótese de votar em Celorico de Basto", acrescenta.
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