Covid-19: Primeiro lote de vacinas já chegou a Portugal
Lusa
No total as 9.750 doses de vacina pesam 41 quilogramas e este primeiro lote já foi armazenado nas instalações perto de Coimbra.
O primeiro lote das vacinas contra a covid-19 chegou hoje a Portugal, ficando guardado numas instalações no concelho de Montemor-o-Velho, nos arredores de Coimbra.
Escoltada por forças de segurança, a viatura que transporta as vacinas, duas caixas que no total pesam 41 quilogramas, entrou no perímetro da unidade de armazenamento cerca das 09h45.
O processo de abertura da viatura, que estava selada, foi acompanhado no local por responsáveis do Governo, dirigidos pela ministra da Saúde, Marta Temido.
A campanha de vacinação contra a covid-19 arranca no domingo em Portugal, à semelhança de outros países da União Europeia, a vacina é facultativa, gratuita e universal, sendo assegurada pelo SNS.
Na última segunda-feira, a Comissão Europeia autorizou a colocação no mercado da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Pfizer e BioNTech, horas após a Agência Europeia do Medicamento (EMA) ter dado o seu parecer científico favorável.
Bruxelas havia adquirido 200 milhões de doses desta vacina, que contava que fossem administradas até setembro de 2021, tendo agora decidido reservar mais 100 milhões de doses, mesmo contando dispor muito em breve de outras vacinas contra a covid-19, dado ter uma ampla carteira de potenciais vacinas.
Só a 4 de janeiro o país começa a vacinar a população. "Temos de seguir um caminho seguro, não é responsável começar mais cedo", diz ministro da Saúde.
A presidente da Comissão Europeia exortou hoje a União Europeia a iniciar "tão cedo quanto possível" uma campanha de vacinação contra a covid-19, a arrancar em simultâneo nos 27 Estados-membros, para assegurar a erradicação do "vírus horrível".
À espera que a primeira vacina seja aprovada até 29 de dezembro, os responsáveis da agência que regula a introdução de novos medicamentos na União Europeia explicam até que ponto as vacinas contra a covid-19 são seguras e eficazes.
Sociais-democratas defenderam esta quinta-feira na Assembleia da República a necessidade de alterar o artigo 14.º para "eliminar uma distinção que deve hoje considerar-se injustificável nos critérios para atribuir a nacionalidade a filhos de portugueses".
A ama e familiares terão forçado a mãe de Jéssica a entregar-lhes a filha, durante cinco dias, para obrigá-la a pagar o dinheiro que lhes devia. A menina não resistiu aos maus tratos, tendo falecido.
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