Chega. Proposta moção para retirar ovários a mulheres que optam por abortar
Chega. Proposta moção para retirar ovários a mulheres que optam por abortar
A "Moção Estratégica Global para Portugal", apresentada em Évora, durante a Convenção do Partido Chega, defendia a remoção dos ovários a mulheres que abortem, entre outras coisas. Foi rejeitada mas gerou polémica nos meios de comunicação social.
Na proposta, pode ler-se: "As mulheres que abortem no Serviço de Saúde Público, por razões que não sejam de perigo imediato para a sua saúde, cujo bebé não apresente malformações ou tenham sido vítimas de violação, devem ser retirados os ovários, como forma de retirar ao Estado o dever de matar recorrentemente portugueses por nascer, que não têm quem os defenda no quadro atual".
Segundo o autor da mesma, Rui Roque, ex-militante do PNR, o objetivo seria "não impor aos médicos a prática do aborto de forma recorrente na mesma mulher. Num país onde nascem 80 mil bebés por ano, 25% deste número é abortado", referia.
No mesmo documento, Roque propunha também "alterar as políticas de financiamento à investigação, revendo em particular as prioridades da FCT, inteiramente sujeitas à agenda da [sic.] ONU, o que resultou numa marginalização da investigação em História, Artes e Cultura Portuguesa, temáticas que estão cada vez mais reféns da agenda dos chamados estudos pós-coloniais e de género".
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