Visitante atira tarte a quadro da Mona Lisa
Visitante atira tarte a quadro da Mona Lisa
Contactado pela AFP no domingo à noite, o Louvre respondeu esta segunda-feira que não desejava comentar o incidente. De acordo com as fotos e testemunhos publicados no domingo por turistas no Twitter e no Instagram, o episódio ocorreu ao início da tarde.
Várias fotografias mostram o vidro protetor da Mona Lisa, manchado com creme, a ser limpo por um homem que parece ser um segurança do museu.
Um utilizador do Twitter, que disse estar presente no incidente, disse que o perpetrador foi um homem disfarçado com uma peruca, que se levantou de uma cadeira de rodas para bater no vidro blindado, antes de lhe atirar com um bolo.
Este internauta (@lukeXC2002) publicou um vídeo em que o homem em questão é visto de pé ao lado da sua cadeira de rodas e a ser escoltado pela segurança para a saída.
"Há pessoas que estão a destruir a Terra (...) Todos os artistas, pensem na Terra. Foi por isso que fiz isto. Pensem no planeta", disse o homem vestido de branco, peruca e boné na cabeça, em francês.
Quadro já foi vandalizado várias vezes
Outras imagens mostram a cadeira de rodas atrás do cordão de segurança que os visitantes normalmente não estão autorizados a passar. Nenhuma fotografia ou filmagem de vídeo captou o incidente em si.
Esta não é a primeira vez que a famosa pintura de Leonardo da Vinci é vandalizada.
Em agosto de 2009, um visitante russo do Louvre foi detido depois de ter atirado uma chávena de chá vazia ao quadro. O museu explicou que a taça se partiu contra a vitrina blindada que protege esta obra de arte, que ficou ligeiramente arranhada.
Em dezembro de 1956, uma boliviana atirou uma pedra à Mona Lisa, danificando o cotovelo esquerdo do retrato. Depois deste episódio, o quadro foi colocado atrás de uma vitrina protetora.
Desde 2005, a obra tem estado exposta atrás de um vidro à prova de bala, protegida por um expositor especial com humidade e temperatura controladas. Todos os anos, milhões de pessoas vêm admirá-la no maior museu do mundo, o Louvre, em Paris. O edifício recebe dez milhões de visitantes por ano pré-pandemia.
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