Vídeo. França tenta salvar Beluga avistada no Sena perto de Paris
Vídeo. França tenta salvar Beluga avistada no Sena perto de Paris
Uma beluga, que foi vista no início desta semana no rio Sena, a mais de 70 km de Paris, continua a sua "viagem" por França, tendo sido avistada esta quinta-feira perto da barragem de Gaillon, na Normandia.
As autoridades francesas montaram entretanto uma grande operação de salvamento para que esta baleia branca, que tem o seu habitat nas águas geladas do Ártico, possa regressar à sua zona de origem.
"Do meu posto, vi-a [a beluga] por volta das 10h30 perto da central hidroelétrica de Port-Mort. É bastante extraordinário e surpreendente ver aqui tal animal", afirmou, citado pelo site do semanário L'Impartial, Anicet Sébéloué, responsável por uma das zonas da barragem.
Sébéloué acrescentou ainda que o pessoal da Voies Navigables de France (Vias Navegáveis de França), que gere a barragem, pôde observar a baleia branca ao nível dos cais da barragem, perto das passagens de peixes. "É aqui que deve ter mais oxigénio e a oportunidade de se alimentar", disse ao mesmo órgão informativo, Anthony, outro vigilante da barragem.
As autoridades francesas responsáveis pelo controlo e tratamento animal, chegaram entretanto ao local, depois da autarquia de Eure ter emitido uma declaração confirmando a presença da beluga nas proximidades de Gaillon.
Com o apoio de um helicóptero, foram desenvolvidas as operações para monitorizar o estado do animal, que envolveram cerca de 40 pessoas, entre gendarmes, bombeiros e cientistas.
O objetivo foi determinar o estado de saúde da beluga e como fazer para permitir o regresso ao seu habitat natural. No entanto, as equipas não tinham, até ontem à noite, sido bem sucedidas em reencaminhar o animal para o mar.
Em maio, uma orca foi encontrada morta no estuário do Sena. O animal foi encontrado com uma bala no corpo e a organização Sea Shepherd ofereceu uma recompensa de 10.000 euros a qualquer pessoa que conseguisse identificar quem disparou contra o cetáceo.
Os peritos chegaram a atribuir a inanição (um estado de fraqueza causado pelo facto de o animal ter deixado de comer) como a causa da morte, mas a descoberta de uma bala no pescoço do mamífero marinho veio baralhar as conclusões.
Os investigadores não conseguiram apurar a data em que a bala ficou alojada no corpo do animal. "Pode ter sido uma ferida sofrida pelo animal algumas semanas ou mesmo meses antes [do óbito]", de acordo com os peritos.
Siga-nos no Facebook, Twitter e receba as nossas newsletters diárias.
