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"Última oportunidade" para civis fugirem do leste da Ucrânia
Mundo 2 min. 07.04.2022 Do nosso arquivo online
Guerra na Ucrânia

"Última oportunidade" para civis fugirem do leste da Ucrânia

Severodonetsk, Donbass
Guerra na Ucrânia

"Última oportunidade" para civis fugirem do leste da Ucrânia

Severodonetsk, Donbass
AFP
Mundo 2 min. 07.04.2022 Do nosso arquivo online
Guerra na Ucrânia

"Última oportunidade" para civis fugirem do leste da Ucrânia

Redação
Redação
"Não vamos permitir uma segunda Mariupol", garantem as autoridades locais.

"Os próximos dias podem ser a última oportunidade de partir. Todas as cidades livres na região de Lugansk estão sob fogo inimigo", avisou o governador, Sergei Gaidai, no Facebook, dizendo que os russos estavam "a cortar todas as rotas de fuga possíveis". 

"Não hesitem em evacuar", pediu, depois de ter assegurado que as autoridades "não permitirão uma segunda Mariupol", referindo-se à cidade portuária do sul da Ucrânia que foi praticamente destruída pela ofensiva russa. 

A situação em Roubijne e Popasna, duas cidades da região de Lugansk, "está a deteriorar-se. As evacuações são complicadas" e "não há um hospital na região que ainda esteja intacto". 

 "Levaremos as pessoas de autocarro até ao último dia, até que os russos lancem um ataque", disse garantiu Gaidai. Uma pessoa foi morta num bombardeamento na quinta-feira de manhã em Kreminna, uma cidade de 20.000 pessoas a 25 quilómetros a noroeste de Severodonetsk. 


Jean Asselborn
Ministério dos Negócios Estrangeiros anuncia expulsão de diplomata russo do Luxemburgo
O Governo luxemburguês deu 15 dias a um diplomata russo para deixar o país, numa decisão que justifica como "parte de uma abordagem europeia" face aos massacres que as forças russas são acusadas de ter cometido em Bucha, nos arredores de Kiev.

As autoridades ucranianas têm vindo a apelar há vários dias para que os habitantes do leste do país evacuem a região o mais rapidamente possível, insistindo que, no caso de uma ofensiva russa, os civis "correm risco de vida". 

Moscovo, por seu lado, afirmou querer reposicionar as suas forças para se concentrar na "libertação" de Donbass, onde os separatistas pró-russos têm vindo a combater o exército ucraniano desde 2014.  

Sanções insuficientes

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu sanções mais amplas e "realmente dolorosas" para a Rússia, descrevendo como "insuficientes" as novas sanções, impostas nomeadamente pelos Estados Unidos e pela União Europeia (EU).

A Casa Branca anunciou na quarta-feira que os Estados Unidos e aliados ocidentais iriam impor sanções adicionais ao Kremlin, incluindo a proibição de qualquer novo investimento na Rússia e o alargamento de restrições a bancos russos. "Esse pacote parece espetacular. Mas não é suficiente", disse Zelensky num discurso, citado num comunicado no sítio oficial da Presidência, na noite de quarta-feira.

A Ucrânia continuará a "insistir no bloqueio total do sistema bancário russo", o que dificultaria a intervenção da Rússia nas finanças internacionais, bem como a transação de petróleo com o ocidente, disse o Presidente.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, disse na quarta-feira acreditar que as sanções da UE à Rússia devido à agressão à Ucrânia deverão abranger, “mais cedo ou mais tarde”, importações de petróleo e gás russo.


(Com agências)

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