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Ucrânia sozinha. "As forças mais poderosas do mundo estão a observar de longe", lamenta Zelensky
Mundo 25.02.2022 Do nosso arquivo online
Invasão russa

Ucrânia sozinha. "As forças mais poderosas do mundo estão a observar de longe", lamenta Zelensky

Presidente ucraiano Volodymyr Zelensky
Invasão russa

Ucrânia sozinha. "As forças mais poderosas do mundo estão a observar de longe", lamenta Zelensky

Presidente ucraiano Volodymyr Zelensky
Foto: AFP
Mundo 25.02.2022 Do nosso arquivo online
Invasão russa

Ucrânia sozinha. "As forças mais poderosas do mundo estão a observar de longe", lamenta Zelensky

Lusa
Lusa
"Nós defendemos o nosso Estado sozinhos", disse o presidente ucraniano esta sexta-feira, considerando que as sanções não são suficientes.

O Presidente ucraniano disse, esta sexta-feira, que a Ucrânia está a defender-se sozinha, lamentando que as "forças mais poderosas do mundo estejam a observar de longe" e sustentando que as sanções internacionais são insuficientes.

"Nós defendemos o nosso Estado sozinhos. As forças mais poderosas do mundo estão a observar de longe", afirmou Volodymyr Zelensky.


Ucrânia
Ucrânia diz que mais de 130 pessoas foram mortas na sequência dos ataques russos
Invasão russa já terá feito 137 mortes entre soldados e civis ucranianos, enquanto 50 soldados russos também terão sido mortos pelas forças da Ucrânia.

Num discurso dirigido à nação, o chefe de Estado ucraniano acrescentou: "Será que as sanções de ontem [quinta-feira] persuadiram a Rússia? Sentimos nos nossos céus e na nossa terra que isto não é suficiente".

O governante afirmou, por outro lado, que os defensores do país frustraram os planos operacionais da invasão russa no primeiro dia.

As forças russas "começaram a bombardear áreas civis. Isto faz-nos lembrar [a ofensiva nazi em] 1941", disse Zelensky, num vídeo publicado nas redes sociais, pronunciando a frase em russo.

Os chefes de Governo e de Estado da União Europeia União Europeia acordaram sanções que serão formalmente adotadas hoje, num Conselho extraordinário de ministros dos Negócios Estrangeiros, em Bruxelas.

O presidente norte-americano, Joe Biden, também anunciou que Estados Unidos e aliados vão reforçar sanções à Rússia e que o dispositivo da NATO na Alemanha será reforçado com tropas norte-americanas.


Os militares russos aproximaram-se esta sexta-feira de Kiev e foram ouvidos tiros no centro da capital ucraniana.
Tiros ouvidos no centro. Blindados russos nos arredores de Kiev
As forças russas tomaram esta quinta-feira o aeroporto militar Antonov, em Hostomel, nos arredores de Kiev, depois de um violento ataque com helicópteros.

Moscovo lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocou pelo menos meia centena de mortos, 10 dos quais civis, em território ucraniano, segundo Kiev.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e desnazificar" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo dos seus "resultados" e "relevância".

O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), UE e Conselho de Segurança da ONU.

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