Talibãs mataram mais de 100 antigos membros do governo e pessoal de segurança
Lusa
Denúncia é feita num relatório das Nações Unidas. Nenhum país reconheceu ainda o governo talibã, que assumiu os destinos do país em agosto de 2021.
Os taliban e os seus aliados são acusados num relatório das Nações Unidas (ONU) de matar mais de 100 antigos membros do governo e das forças de segurança afegãs e afegãos que trabalhavam com tropas estrangeiras.
O documento, consultado pela agência noticiosa France-Press (AFP), regista também uma grave restrição dos direitos humanos no Afeganistão desde que os taliban assumiram a governação no verão, particularmente no que diz respeito aos direitos das mulheres e ao direito de protesto.
"Apesar dos anúncios de uma amnistia geral para antigos membros do governo, forças de segurança e para aqueles que trabalharam para os militares estrangeiros, a Manua (Missão de Assistência das Nações Unidas no Afeganistão) continuou a receber relatos credíveis de assassinatos, desaparecimentos forçados e outras ofensas contra estes indivíduos", lê-se no relatório.
Desde que os taliban tomaram o poder a missão da ONU recebeu mais de 100 relatos de homicídios que considera credíveis, aponta o relatório, acrescentando que mais de dois terços desses homicídios foram "homicídios extrajudiciais de facto cometidos pelas autoridades ou pelas suas filiais". Nenhum país reconheceu ainda o governo talibã.
Com o agravamento da pobreza e a seca devastando a agricultura em muitas áreas, a ONU advertiu que metade dos 38 milhões de pessoas do Afeganistão estão em risco de escassez alimentar.
O Conselho de Segurança adotou por unanimidade em dezembro uma resolução que facilita a ajuda humanitária ao Afeganistão durante um ano, sem violar as sanções internacionais contra indivíduos e entidades ligadas aos taliban.
O regime taliban acusou a comunidade internacional de conduzir o Afeganistão a uma das piores crises económicas e humanitárias da sua história e apelou aos países muçulmanos para reconhecerem o poder em Cabul.
O Governo pró-ocidental do Afeganistão era um gigante com pés de barro. O anúncio da retirada das tropas americanas fez fugir Governo e 300 mil soldados e abriu portas a uma velha era em que as mulheres não têm voz e são escravas dos homens.
Fundador do abrigo Nowzad critica forma como os países ocidentais saíram do Afeganistão e abandonaram os civis à sorte dos talibãs e pede ao Governo britânico que salve a sua equipa, composta por homens e mulheres afegãos.
Países como a Rússia, China, Turquia e Irão já mostraram sinais de abertura ao novo governo. EUA ponderam manter presença diplomática no país se houver respeito pelos direitos humanos, Europa também aguarda sinais.
Os talibãs tomaram o poder no Afeganistão este domingo, voltando a assumir os destinos do país vinte anos depois da ocupação dos EUA, na sequência os ataques do 11 de setembro.
O presidente português está no Brasil e sábado de manhã foi a banhos na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. À noite, discursou na Bienal do Livro, em São Paulo.
Falta de recursos e oferta para responder à procura e salários comprimidos ameaçam a paz social e retoma futura, provavelmente com maior estrondo em 2023.
É a primeira cidade do mundo a exigir reserva com meses de antecedência e a cobrar uma entrada aos turistas. Saiba quanto se vai pagar a partir de 16 janeiro.
A energia ucraniana pode "substituir uma parte considerável do gás russo consumido pelos europeus", disse o presidente ucraniano. UE fala em "vitória".
O presidente português está no Brasil e sábado de manhã foi a banhos na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. À noite, discursou na Bienal do Livro, em São Paulo.
Falta de recursos e oferta para responder à procura e salários comprimidos ameaçam a paz social e retoma futura, provavelmente com maior estrondo em 2023.
OpiniãoMundo
por
Luis REIS RIBEIRO
6 min.02.07.2022
É a primeira cidade do mundo a exigir reserva com meses de antecedência e a cobrar uma entrada aos turistas. Saiba quanto se vai pagar a partir de 16 janeiro.
A energia ucraniana pode "substituir uma parte considerável do gás russo consumido pelos europeus", disse o presidente ucraniano. UE fala em "vitória".