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Seis alemães acusados de proxenetismo no Luxemburgo
Mundo 2 min. 27.01.2023
Justiça

Seis alemães acusados de proxenetismo no Luxemburgo

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Seis alemães acusados de proxenetismo no Luxemburgo

Mundo 2 min. 27.01.2023
Justiça

Seis alemães acusados de proxenetismo no Luxemburgo

Emery P. DALESIO
Emery P. DALESIO
O Luxemburgo descriminalizou a prostituição em 2018. No entanto, o tráfico continua ilegal.

Seis pessoas estão em julgamento no Luxemburgo acusadas de organizar um serviço de ilegal de prostituição em Trier, com encontros ilegais no Grão-Ducado. Os seis indivíduos são acusados de proxenetismo, tráfico de pessoas e branqueamento de dinheiro. 

O julgamento contra três motoristas, uma rececionista sénior, a atual proprietária do bar de alterne e uma outra mulher continuou na terça-feira com a apresentação da queixa criminal pelo Ministério Público.  

O MP previa apresentar conversas telefónicas gravadas que, alegadamente, provam que os empregados do espaço em Trier levaram profissionais do sexo para visitas domiciliárias a clientes.

Foram ouvidos telefonemas durante cinco meses, em 2018, que registaram funcionários do Club Pearls a atravessar a fronteira para encontrarem clientes no Luxemburgo dezenas de vezes, avança o Luxembourg Times.

É provável que o número total dos encontros seja muito maior do que aquele provado pelas comunicações telefónicas, afirmou um agente em tribunal, na sexta-feira passada. 

Na lista dos mais procurados

Foto: eumostwanted.eu

O antigo dono do bordel, Rigo Wendt, não está a ser julgado visto que a Alemanha não permitiu a sua extradição. O Luxemburgo colocou-o, assim, na lista dos criminosos mais procurados da Europa em 2019. 

Os bordéis foram avisados pela polícia luxemburguesa sobre a passagem de prostitutas através da fronteira em 2013, depois de uma limusina do Club Pearls ter sido avistada numa estação de serviço de gasolina perto de Wasserbillig.

A então gerente Delia R. - que está a ser julgada - foi chamada pela polícia e avisada de que a prostituição publicitária era ilegal no Luxemburgo. Isso não impediu anúncios publicitários emitidos na RTL em 2016. Em tribunal na sexta-feira, Delia R. disse que já não se lembrava da conversa e negou estar envolvida na organização do serviço de acompanhantes. 

Um dos condutores gravados pela polícia durante a vigilância, em junho de 2018, disse num telefonema temer ser detido. Viorel P. estava à espera de uma profissional do sexo em Echternach quando a polícia lhe perguntou sobre as suas atividades. O homem não chegou a ser detido mas ligou para o bordel para avisar que estava com medo de ficar no Luxemburgo. 

A prostituição é legal no Luxemburgo, mas os clientes que contratam prostitutas menores ou vítimas de tráfico de seres humanos podem ser processados.   

(Artigo original publicado no Luxembourg Times e adaptado para o Contacto por Ana Patrícia Cardoso.)

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