Portugal disponível para reconstruir escolas na Ucrânia
Portugal disponível para reconstruir escolas na Ucrânia
O primeiro-ministro, António Costa, manifestou hoje a disponibilidade de Portugal para participar num programa de reconstrução de escolas e jardins de infância da Ucrânia ou patrocinar a reconstrução de uma zona territorial a indicar pelas autoridades ucranianas.
António Costa falava numa conferência de imprensa conjunta com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em Kiev, depois de uma reunião entre ambos que demorou mais de uma hora.
Das opções pela reconstrução, o líder do executivo português manifestou preferência pela referente às escolas e jardins de infância, dizendo que o Estado Português tem experiência recente na execução desses programas de modernização de estabelecimentos de ensino.
Em relação ao apoio militar à Ucrânia, António Costa disse que Portugal fornece e vai fornecer material letal e não letal. Neste ponto, adiantou que ainda na sexta-feira aterrou na Polónia um avião com material militar, que, no entanto, não especificou.
Apoio na adesão à UE
O primeiro-ministro afirmou também que Portugal vai dar apoio técnico à Ucrânia para o seu processo de adesão à União Europeia e salientou que a opção europeia de Kiev deve ser acolhida “de braços abertos”.
Esta colaboração entre os dois países foi anunciada por António Costa numa conferência de imprensa conjunta com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em Kiev, depois de uma reunião entre ambos que demorou mais de uma hora.
O líder do executivo português adiantou que, para desenvolver esse programa de cooperação técnica, em junho, estará em Lisboa o chefe de gabinete adjunto do Presidente Volodymyr Zelensky.
“Aguardamos com expectativa o relatório da Comissão Europeia sobre o pedido de adesão da Ucrânia à União Europeia. Um relatório que será com grande probabilidade discutido em junho. Pela parte de Portugal, daremos toda a colaboração técnica para apoiar essa candidatura, assim como também transmitiremos a nossa experiência na União Europeia, tendo em conta o nosso próprio processo de adesão”, declarou.
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