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Parlamentares ‘bolsonaristas’ protestam contra Lula durante posse no Congresso
Mundo 2 min. 01.02.2023
Brasil

Parlamentares ‘bolsonaristas’ protestam contra Lula durante posse no Congresso

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Parlamentares ‘bolsonaristas’ protestam contra Lula durante posse no Congresso

Foto: AFP
Mundo 2 min. 01.02.2023
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Parlamentares ‘bolsonaristas’ protestam contra Lula durante posse no Congresso

Lusa
Lusa
A extrema-direita, encabeçada pelo deputado Eduardo Bolsonaro, um dos filhos do ex-presidente com cargos políticos, surgiu no plenário com cartazes com as mensagens "Fora Lula, Fora Ladrão".

Parlamentares ‘bolsonaristas’ protestaram hoje contra o Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto tomavam posse no Congresso Nacional, numa cerimónia que marca data que marca o início de uma nova legislatura no Brasil.

Com cartazes onde se lia "Fora Lula, Fora Ladrão", deputados federais ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro realizaram um protesto no plenário da Câmara dos Deputados.

O Congresso brasileiro inaugurou o novo ano legislativo com uma composição maioritariamente conservadora, que saiu das urnas em outubro passado, no mesmo processo em que Lula da Silva derrotou Bolsonaro.


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"Acho que a Florida será o lar temporário longe de casa. Neste momento, com a sua situação, acho que precisa de um pouco de estabilidade", disse o advogado que representa o ex-presidente.

O primeiro ato desta nova legislatura foi a investidura dos deputados e senadores, que em sessão posterior, também realizada ainda hoje, elegerão as novas autoridades de ambas as câmaras.

A extrema-direita, encabeçada pelo deputado Eduardo Bolsonaro, um dos três filhos do ex-presidente com cargos políticos, surgiu no plenário com cartazes que diziam "Fora Lula, Fora Ladrão", ilustrando o tom da oposição que Lula da Silva enfrentará.

Diante do quadro conservador apresentado pelo novo parlamento, Lula da Silva tem feito algumas concessões aos partidos de centro e à direita mais moderada tentando minimizar a influência do ‘bolsonarismo’ mais radical.

No seu governo de 37 ministros, o Presidente brasileiro incluiu líderes dos partidos Movimento Democrático Brasileiro (MDB), União do Brasil (UB) e Partido Social Democracia (PSD), todos do espectro conservador.


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O juiz Luis Barroso disse na sua decisão que diferentes documentos que analisou "sugerem uma situação absoluta de insegurança para os povos indígenas envolvidos, bem como ações e omissões por parte das autoridades federais que a agravaram".

Os favoritos para liderar a Câmara dos Deputados e o Senado são os atuais presidentes, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, ambos candidatos à reeleição e que em alguns momentos se aproximaram de Bolsonaro.

Porém, distanciaram-se depois de o 'bolsonarismo' não ter reconhecido o resultado das eleições de outubro, o que foi acentuado após os acontecimentos de 8 de janeiro, quando milhares de apoiantes ‘bolsonaristas’ invadiram as sedes dos três poderes da nação.

Na Câmara dos Deputados, a reeleição de Lira é dada como certa, já que conta com o apoio da coaligação progressista que apoia Lula da Silva e também de forças de direita mais moderadas.

No Senado tudo aponta para uma possível reeleição de Pacheco, mas por margem mínima contra o senador Rogério Marinho, indicado pela extrema-direita e que conta com o apoio do próprio Jair Bolsonaro, que viajou para os Estados Unidos no dia 30 de dezembro, dois dias antes da posse de Lula da Silva, e ainda não esclareceu quando regressará ao Brasil.

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