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Número de refugiados da Ucrânia sobe para 836 mil pessoas
Mundo 02.03.2022 Do nosso arquivo online
Guerra na Ucrânia

Número de refugiados da Ucrânia sobe para 836 mil pessoas

Os refugiados estão a dirigir-se sobretudo para os países mais próximos, como a Polónia, a Hungria, a Moldâvia e a Roménia.
Guerra na Ucrânia

Número de refugiados da Ucrânia sobe para 836 mil pessoas

Os refugiados estão a dirigir-se sobretudo para os países mais próximos, como a Polónia, a Hungria, a Moldâvia e a Roménia.
Foto: AFP
Mundo 02.03.2022 Do nosso arquivo online
Guerra na Ucrânia

Número de refugiados da Ucrânia sobe para 836 mil pessoas

Lusa
Lusa
O número de refugiados da Ucrânia para países vizinhos atingiu as 836 mil pessoas, de acordo com o mais recente balanço do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados, divulgado esta quarta-feira.

Os novos dados representam um aumento de quase 160 mil pessoas em relação ao número apresentado na terça-feira pelo Alto Comissário para os Refugiados, Filippo Grandi.


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Na altura, Filito Grandi dava conta da existência de 677 mil refugiados ucranianos, o que o levou a fazer um apelo de emergência para financiamento de ajuda humanitária ao país e aos que fugiram.

A Rússia lançou na quinta-feira passada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocou a morte de centenas de civis, incluindo crianças, segundo Kiev.

Os refugiados estão a dirigir-se sobretudo para os países mais próximos, como a Polónia, a Hungria, a Moldâvia e a Roménia.


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A diretiva comunitária sobre proteção temporária no caso de afluxo maciço de pessoas deslocadas está em vigor desde há mais de 20 anos, mas nunca foi ativada.

O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a “operação militar especial” na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.

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