Número de refugiados da Ucrânia sobe para 836 mil pessoas
Lusa
O número de refugiados da Ucrânia para países vizinhos atingiu as 836 mil pessoas, de acordo com o mais recente balanço do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados, divulgado esta quarta-feira.
Os novos dados representam um aumento de quase 160 mil pessoas em relação ao número apresentado na terça-feira pelo Alto Comissário para os Refugiados, Filippo Grandi.
Na altura, Filito Grandi dava conta da existência de 677 mil refugiados ucranianos, o que o levou a fazer um apelo de emergência para financiamento de ajuda humanitária ao país e aos que fugiram.
A Rússia lançou na quinta-feira passada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocou a morte de centenas de civis, incluindo crianças, segundo Kiev.
Os refugiados estão a dirigir-se sobretudo para os países mais próximos, como a Polónia, a Hungria, a Moldâvia e a Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a “operação militar especial” na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.
"Acabei de falar com o presidente americano (...). Devemos parar o agressor o mais rapidamente", escreveu Volodymyr Zelensky no Twitter, no final da conversa, que decorreu no sexto dia da invasão da Ucrânia pela Rússia.
Nos últimos seis dias cerca de 660.000 pessoas fugiram da Ucrânia para países vizinhos. Números estão a aumentar de forma "exponencial", disse esta terça-feira Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.
Até ao momento, desconhece-se a existência de vítimas deste ataque. Na segunda-feira morreram pelo menos 11 pessoas e dezenas ficaram feridas num outro ataque nesta mesma cidade.
O objetivo é enviar um milhão de cartuchos em um ano. Uma das prioridades é acelerar a produção de armamento em território europeu e descongelar a indústria europeia de material bélico.
Começou esta segunda-feira, em Metz, o julgamento de recurso de sete agentes condenados em primeira instância, por práticas de racismo e sexismo contra colegas.
Na quinta-feira, uma investigação do jornal Politico, revelou que empresas chinesas estão a fornecer armas e outro material militar a organizações russas.
Durante o governo Bolsonaro, a Amazónia perdeu um território que equivale 12 vezes ao tamanho do Luxemburgo. Com o regresso de Lula à presidência do Brasil, o mundo pede um plano de proteção da maior fonte de oxigénio do planeta. Terá o novo governo brasileiro força para travar a desmatação e proteger os povos indígenas? Há uma guerra na selva – e nós fomos vê-la.
O objetivo é enviar um milhão de cartuchos em um ano. Uma das prioridades é acelerar a produção de armamento em território europeu e descongelar a indústria europeia de material bélico.
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Mundo
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por
Ricardo J. RODRIGUES
11 min.19.03.2023