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Moscovo bombardeia Kiev e proíbe Boris Johnson de entrar na Rússia
Mundo 3 min. 16.04.2022 Do nosso arquivo online
Guerra na Ucrânia

Moscovo bombardeia Kiev e proíbe Boris Johnson de entrar na Rússia

52º dia Guerra. Bombardeamento a fábrica de mísseis em Kiev e primeiro-ministro britânico proibido de entrar na Rússia.
Guerra na Ucrânia

Moscovo bombardeia Kiev e proíbe Boris Johnson de entrar na Rússia

52º dia Guerra. Bombardeamento a fábrica de mísseis em Kiev e primeiro-ministro britânico proibido de entrar na Rússia.
Mundo 3 min. 16.04.2022 Do nosso arquivo online
Guerra na Ucrânia

Moscovo bombardeia Kiev e proíbe Boris Johnson de entrar na Rússia

Redação
Redação
Putin contra-ataca e após perder o seu cruzador Moskva, afundado por mísseis ucranianos está a bombardear alvos militares em Kiev. O Kremlin decidiu também vetar a entrada do primeiro-ministro britânico no seu país.

As ameaças da Rússia cumpriram-se e as tropas de Putin intensificaram os seus ataques a Kiev e Lviv. Uma retaliação pela destruição do seu cruzador  Moskva, lider da Frota do Mar Negro. E ainda pelos ataques ucranianos a aldeias russas, diz o Kremlin.

Ao mesmo tempo, Rússia anunciou também este sábado que o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e vários outros altos funcionários britânicos foram proibidos de entrar no país, depois de Londres ter imposto sanções a Moscovo pela sua operação militar na Ucrânia. 

 "Esta medida foi tomada em resposta à campanha política e mediática desenfreada que visava isolar a Rússia internacionalmente e criar condições para (...) estrangular a economia nacional", disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo numa declaração. 


"Duro golpe". Pentágono diz que Moskva foi afundado por dois mísseis ucranianos
“Estimamos que [o navio] foi atingido por dois [mísseis] Neptunes”, disse aos jornalistas o funcionário do Pentágono, que pediu anonimato. Com essa declaração, a fonte desmente a versão de Moscovo, que garante que a embarcação sofreu “danos graves” por causa de um incêndio e depois naufragou.

Bombardeamentos em Kiev

As forças russas destruíram hoje uma fábrica de armamento que produz tanques nos subúrbios de Kiev e oficinas de reparação de equipamento militar em Mykolaiv (sul), anunciou o Ministério da Defesa russo.

Os ataques ocorreram um dia depois de a Rússia ter avisado que iria intensificar os ataques contra Kiev, na sequência de incursões ucranianas no seu território.

“Armas de alta precisão de longo alcance ar-terra destruíram os edifícios de produção de uma fábrica de armas em Kiev e uma oficina de reparação de equipamento militar em Nikolaev [nome russo de Mykolaiv]”, disse o porta-voz do Ministério da Defesa, Igor Konashenkov, citado pela agência oficial russa TASS.

O porta-voz disse que as forças russas destruíram 16 alvos inimigos com mísseis de alta precisão, incluindo equipamento militar, armazéns e bases de armazenamento de armas.

Um grande número de militares e agentes da polícia estava presente no local pouco depois do ataque, impedindo o acesso ao complexo, de onde se erguia uma nuvem de fumo, segundo a agência francesa AFP.


Cenário de destruição na cidade de Bohdanivka, a nordeste de Kiev, após os ataques russos.
Luxemburgo prevê apoios adicionais à Ucrânia
O anúncio foi feito pelo ministro da Defesa François Bausch numa reunião, esta manhã, com o homólogo ucraniano Oleksii Reznikov, por videoconferência.

O presidente da câmara de Kiev, Vitali Klitschko, escreveu na rede social Facebook que não dispunha ainda de qualquer informação sobre potenciais vítimas.

“Pela manhã, Kiev foi bombardeada. Explosões deflagraram no distrito de Darnytsky, nos arredores da cidade. Os socorristas e médicos estão atualmente a trabalhar no local”, escreveu o autarca.

Klitschko apelou novamente às pessoas que saíram de Kiev para que não regressassem e permanecessem num “lugar seguro”.

Na sexta-feira, as forças russas atacaram uma fábrica na região de Kiev de produção de mísseis Neptune, que o exército ucraniano alegou terem sido utilizados para atacar o cruzador russo “Moskva”.

O navio, que liderava a Frota do Mar Negro, acabou por se afundar quando estava a ser rebocado, segundo as autoridades russas, desconhecendo-se o número de vítimas entre os mais de 500 tripulantes.

Os ataques na região de Kiev tinham-se tornado menos frequentes desde o final de março, quando a Rússia retirou as suas tropas da capital e anunciou que iria concentrar a sua ofensiva no leste da Ucrânia.

No entanto, na sexta-feira, Moscovo ameaçou intensificar os ataques a Kiev depois de ter acusado a Ucrânia de bombardear aldeias em território russo perto da fronteira ucraniana.

“O número e a escala dos ataques com mísseis em locais em Kiev irá aumentar em resposta a todos os ataques de tipo terrorista e sabotagem levados a cabo em território russo pelo regime nacionalista de Kiev”, disse o porta-voz do Ministério da Defesa, na sexta-feira.


A guerra na Ucrânia entrou hoje no 52.º dia, sem que haja um balanço preciso de baixas civis e militares, que diversas fontes, incluindo a ONU, admitem ser consideravelmente elevadas.

O conflito foi desencadeado pela invasão russa do país vizinho, em 24 de fevereiro.

A generalidade da comunidade internacional condenou a Rússia e impôs sanções económicas contra interesses russos, e vários países têm fornecido equipamento militar à Ucrânia para combater as tropas de Moscovo.

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