Migrações: UE e países dos Balcãs acordam-se para acolher mais 100 mil refugiados
Migrações: UE e países dos Balcãs acordam-se para acolher mais 100 mil refugiados
Líderes da União Europeia (UE) e de países dos Balcãs Ocidentais comprometeram-se a reforçar a capacidade de acolhimento de refugiados, com a criação de mais 100 mil lugares, dos quais metade na Grécia.
O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, comprometeu-se, numa reunião que decorreu domingo em Bruxelas a aumentar a capacidade de acolhimento em mais 30 mil lugares até final do ano, enquanto o alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, António Guterres, disse que iria ajudar a criar outros 20 mil lugares também na Grécia.
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker realçou como “imperativo imediato” a disponibilização de abrigos para refugiados e migrantes, que percorrem a rota dos Balcãs Ocidentais, informando que haverá “acomodação temporária suficiente”.
400 guardas vão ser enviados para fronteira entre Eslovénia e Croácia
Um total de 400 guardas fronteiriços vão ser enviados para a fronteira da Eslovénia com a Croácia para ajudar a gerir o afluxo de refugiados na região dos balcãs, anunciou no domingo Jean-Claude Juncker.
Falando na conferência de imprensa de encerramento de uma reunião que juntou líderes de 10 países em Bruxelas, o chefe do executivo europeu anunciou o envio dos agentes durante a próxima semana, assim como o aumento do apoio para refugiados e do número de equipas de registo e acolhimento na Grécia.
A mini-cimeira, convocada por Juncker, contou com a presença de dirigentes de dez países - Áustria, Bulgária, Croácia, Alemanha, Grécia, Hungria, Roménia, Eslovénia e ainda da Antiga República Jugoslava da Macedónia, Albânia e da Sérvia, países que não são membros da UE.
