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Louis Arnaud, um dos sete franceses detidos arbitrariamente no Irão
Mundo 2 26.01.2023
Irão

Louis Arnaud, um dos sete franceses detidos arbitrariamente no Irão

Louis Arnaud
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Louis Arnaud, um dos sete franceses detidos arbitrariamente no Irão

Louis Arnaud
AFP
Mundo 2 26.01.2023
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Louis Arnaud, um dos sete franceses detidos arbitrariamente no Irão

AFP
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"É um simples cidadão do mundo", afirmam os pais do homem de 35 anos, detido desde setembro.

Entre os sete franceses detidos atualmente no Irão encontra-se Louis Arnaud, 35 anos, preso a 28 de setembro enquanto visitava o país. Os pais revelaram a identidade do filho nesta quinta-feira, garantindo que o filho não é "nem um conspirador, nem um espião, nem um criminoso". 

Louis Arnaud, consultor do setor bancário, "é um simples cidadão do mundo, que deseja viajar à sua volta para o conhecer e compreender melhor", escreveram Jean-Michel e Sylvie Arnaud numa declaração à AFP. Depois da pandemia, o francês voltou às viagens, em julho do ano passado, com o objetivo de "dar a volta ao mundo". 

"Deixou Paris e viajou pela Itália, Grécia, Turquia, Geórgia e Arménia para chegar ao Irão a dois de setembro de 2022", antes da sua "detenção arbitrária a 28, em Teerão", diz o casal. Está detido na prisão de Evin, capital. 

Segundo os pais, Louis "não participou em nenhuma manifestação, nem expressou quaisquer ideias hostis ao Irão, ao seu governo ou ao Islão" que pudessem ter motivado a sua detenção. Também se queixam de terem tido apenas "duas breves conversas telefónicas" com o filho, em outubro. Até agora, o detido recebe apenas uma visita: o embaixador francês em Teerão. 

"Há quase sete semanas que não sabemos nada [dele]", afirma o casal, que está bastante preocupado com as "condições de detenção muito duras e a falta de comunicação", temendo "repercussões físicas e psicológicas muito graves" no filho. 

Jean-Michel e Sylvie Arnaud decidiram tornar público o nome do filho para "alertar e mobilizar o público sobre a situação" dos detidos franceses, descritos como "reféns" por Paris. Ambos acreditam que a política de silêncio e discrição "não funciona". 

Também foram detidos Fariba Adelkhah, Benjamin Brière, Cécile Kohler e  Bernard Phelan, que suspendeu uma greve da fome na sexta-feira. A ministra dos Negócios Estrangeiros francês,  Catherine Colonna, disse estar "extremamente preocupada" com a vida de Phelan, em particular, e terá falado com o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Hossein Hossein Amirabdollahian, exigindo a libertação "imediata" dos sete reféns. 


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