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Líderes europeus condenam massacres em Busha e pedem explicações à Rússia
Mundo 2 min. 03.04.2022 Do nosso arquivo online
Guerra na Ucrânia

Líderes europeus condenam massacres em Busha e pedem explicações à Rússia

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Líderes europeus condenam massacres em Busha e pedem explicações à Rússia

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Foto: AFP
Mundo 2 min. 03.04.2022 Do nosso arquivo online
Guerra na Ucrânia

Líderes europeus condenam massacres em Busha e pedem explicações à Rússia

Redação
Redação
Dezenas de corpos de civis foram encontrados este fim de semana na localidade, nos arredores de Kiev, que esteve ocupada pelas forças russas nas últimas semanas.

Os líderes europeus condenaram, este domingo, os massacres de civis, na cidade ucraniana de Busha, nos arredores da capital Kiev e exigiram que a Rússia se responsabilize pelos atos cometidos.

Referindo, na sua página de Twitter, as "centenas de civis encontrados assassinados nas ruas", o presidente francês, Emmanuel Macron, afirma que "as imagens que nos chegam de Busha, cidade nos arredores de Kiev que foi libertada, são insustentáveis" e defende que as autoridades russas "devem responder por estes crimes".


Também o chanceler alemão, Olaf Scholz, exigiu esclarecimentos sobre os "crimes cometidos pelo exército russo" em Busha, que foi entretanto recuperada aos russos pelas forças ucranianas.


A destruição em Busha, arredores de Kiev.
Autoridades ucranianas acusam russos de "massacre deliberado" em Busha
Ucrânia compara o massacre desta cidade nos subúrbios de Kiev, onde foram descobertos 57 corpos enterrados em valas comuns, este domingo, e onde ontem jornalistas da AFP tinham visto cerca 20 cadáveres nas estrada, ao massacre de Srebrenica na Bósnia em 1995.

"Devemos esclarecer esses crimes cometidos pelo exército russo", disse o chefe do governo alemão, num comunicado divulgado hoje, onde defende que "os autores desses crimes e os seus patrocinadores devem ser responsabilizados".

O líder do executivo germânico exigiu, em particular, que as organizações internacionais tenham acesso à região para "documentar essas atrocidades".

Os corpos de 57 pessoas foram encontrados numa vala comum em Busha, disse uma das fontes das autoridades da região, ao mostrar o local a uma equipa da AFP. Ontem, os repórteres testemunharam 20 cadáveres espalhados à beira de estradas da localidade. 

O líder alemão denunciou "imagens terríveis e horríveis" de Busha, com "ruas cheias de cadáveres” e “corpos sumariamente enterrados”.

“Fala-se de mulheres, crianças e idosos entre as vítimas", sublinhou.

A ministra britânica dos negócios Estrangeiros, Liz Truss, denunciou igualmente os "atos revoltantes" que terão sido cometidos pelo exército russo contra civis na Ucrânia, nomeadamente em Busha e exigiu a realização de um "inquérito por crimes de guerra".


A destruição em Busha, arredores de Kiev.
Cinquenta e sete corpos encontrados numa vala comum em Busha, nos arredores de Kiev
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, já tinha denunciado hoje um "massacre deliberado", pelas forças russas, na cidade de Busha, onde muitos cadáveres estão a ser descobertos.

Liz Truss assegurou que o Reino Unido defenderá a realização desse inquérito pelo Tribunal Penal Internacional e apelou de novo ao reforço das sanções contra a Rússia.

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, afirmou que os assassínios de civis na cidade de Busha são “absolutamente inaceitáveis”, denunciando uma “brutalidade sem precedentes na Europa nas últimas décadas”.

Em declarações à televisão americana CNN, Jens Stoltenberg considerou “absolutamente inaceitável que civis sejam alvejados e mortos", acrescentando que "isso realça a importância de acabar com esta guerra”.

(Com Lusa)

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