Escolha as suas informações

Kremlin diz que Putin está disponível para conversar com Scholz
Mundo 29.01.2023
Guerra na Ucrânia

Kremlin diz que Putin está disponível para conversar com Scholz

Porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov
Guerra na Ucrânia

Kremlin diz que Putin está disponível para conversar com Scholz

Porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov
Foto: AFP
Mundo 29.01.2023
Guerra na Ucrânia

Kremlin diz que Putin está disponível para conversar com Scholz

Lusa
Lusa
A última conversa entre os dois líderes ocorreu há quase dois meses, a 02 de dezembro de 2022, numa conversa telefónica que durou cerca de uma hora.

O Kremlin disse hoje que Vladimir Putin continua aberto a contactos com o homólogo alemão, Olaf Scholz, na sequência das declarações do chanceler alemão que se mostrou disponível para voltar a falar telefonicamente com o líder russo.

"Putin tem estado e continua aberto a contactos", disse o porta-voz do Presidencial russo, Dmitry Peskov, citado pela agência de notícias espanhola EFE, acrescentando que até ao momento, não foram agendadas quaisquer conversações com Scholz.

A última conversa entre os dois líderes ocorreu há quase dois meses, a 02 de dezembro de 2022, numa conversa telefónica que durou cerca de uma hora, tempo que terá servido para Scholz pedir a Putin uma solução diplomática para a situação na Ucrânia e que retirasse as tropas daquele país, informou Berlim na ocasião.

Já Moscovo relatou que Putin chamou a atenção de Scholz para a política "destrutiva" do Ocidente, por estar a "armar" a Ucrânia e a treinar os seus militares, fazendo com que Kiev desistisse da ideia de negociar com Moscovo.

Numa entrevista publicada hoje num jornal alemão, o chanceler disse que continuaria a manter abertas as linhas de comunicação com o Presidente russo, defendendo a necessidade de manter o diálogo, apesar de reconhecer o pouco sucesso das conversações com o líder russo.


Scholz quer manter aberta a linha de comunicação com Putin
Para Scholz, cabe a Putin retirar as tropas da Ucrânia e pôr fim a uma guerra "terrivelmente absurda" que já destruiu "centenas de milhares de vidas".

Apesar de não terem sido num "tom indelicado", Scholz disse que mostravam a intenção “inaceitável” de Putin de incorporar à força partes da Ucrânia na Rússia.

Na entrevista, Scholz disse que essas conversas serviam também para discutir questões específicas, tais como a exportação de cereais ucranianos ou a segurança da central nuclear de Zaporijia.

O Contacto tem uma nova aplicação móvel de notícias. Descarregue aqui para Android e iOS. Siga-nos no Facebook, Twitter e receba as nossas newsletters diárias.


Notícias relacionadas

Entretanto, todos os intervenientes acreditam que o diálogo com Putin ainda é possível. O chanceler alemão vai amanhã a Moscovo, enquanto a NATO continua a enviar tropas para os países vizinhos. A Casa Branca teme que Putin fabrique um incidente para justificar a invasão.