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Kiev refere-se a negociações “extremamente difíceis” com Moscovo
Mundo 12.04.2022 Do nosso arquivo online
Guerra na Ucrânia

Kiev refere-se a negociações “extremamente difíceis” com Moscovo

As tropas russas estão a tentar romper as linhas inimigas com uma manobra de cerco desde a região de Kharkov a norte, a cidade portuária de Mariupol no sul e a região de Lugansk no leste de Donbass.
Guerra na Ucrânia

Kiev refere-se a negociações “extremamente difíceis” com Moscovo

As tropas russas estão a tentar romper as linhas inimigas com uma manobra de cerco desde a região de Kharkov a norte, a cidade portuária de Mariupol no sul e a região de Lugansk no leste de Donbass.
Foto: AFP
Mundo 12.04.2022 Do nosso arquivo online
Guerra na Ucrânia

Kiev refere-se a negociações “extremamente difíceis” com Moscovo

Lusa
Lusa
As negociações com Moscovo para garantir um acordo de paz russo-ucraniano são “extremamente difíceis”, considerou hoje o conselheiro da presidência ucraniana Mykhailo Podoliak, após Vladimir Putin ter denunciado a “falta de coerência” dos ucranianos.

“As negociações são extremamente difíceis”, indicou Podoliak numa mensagem aos ‘media’, ao lamentar que “a parte russa mantenha as suas tradicionais táticas de pressão pública sobre o processo de negociações, em particular através de certas declarações”.

“É óbvio que o lado emocional no processo é hoje muito significativo”, comentou, ao precisar que “a delegação ucraniana trabalha exclusivamente num quadro pró-ucraniano e transparente”.

As discussões entre as duas partes vão prosseguir “de forma virtual”, precisou Mykhailo Podoliak.

De acordo com as autoridades ucranianas, centenas de corpos de civis foram detetados nos últimos dias nas povoações em torno de Kiev, incluindo Bucha e Iprin, após a retirada das tropas russas desta região, no final de março.


Putin discursou esta terça-feira numa visita ao cosmódromo de Vostochny na região russa de Amur.
Putin sobre a guerra: "Os objetivos são absolutamente compreensíveis e nobres"
O Presidente da Rússia mantém o argumento de que invasão da Ucrânia visa ajudar o povo da região ucraniana separatista do Donbass e "garantir a segurança da própria Rússia".

Moscovo nega qualquer envolvimento e refere-se a uma “encenação” orquestrada pelos ucranianos e destinada a ofender o lado russo.

Pouco antes destas declarações, o Presidente russo, Vladimir Putin, tinha denunciado a “falta de coerência” dos negociadores ucranianos que, na sua perspetiva, estão a impedir um acordo entre Kiev e Moscovo para pôr termo à ofensiva russa na Ucrânia.

“Não existe qualquer dúvida [que os objetivos russos serão concretizados], eles são absolutamente claros e nobres (…). O objetivo principal consiste em ajudar as populações do Donbass”, no leste da Ucrânia, onde se situam as autoproclamadas repúblicas populares russófonas de Donetsk e Lugansk, reafirmou, no decurso de uma deslocação ao extremo-oriente russo.

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