Joe Biden: "É improvável que mísseis na Polónia tenham sido disparados a partir da Rússia"
Joe Biden: "É improvável que mísseis na Polónia tenham sido disparados a partir da Rússia"
Os mísseis que caíram em Przewodów, Polónia, e mataram duas pessoas estão a gerar apreensão mundial, mas o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, preferiu adotar uma postura de maior contenção e apoiar a investigação sobre a queda do míssil de fabrico russo pedida pelos líderes do G7 e da NATO.
Em declarações aos jornalistas, Biden afirmou: "é improvável nas linhas da trajetória que tenha sido disparado da Rússia, mas veremos".
Por outro lado, o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky interpreta o ataque com mísseis como "uma mensagem da Rússia para a cimeira do G20". Há "um Estado terrorista entre vós, contra o qual temos de nos defender", disse Zelensky (referindo-se à Rússia) através de videoconferência com o G20.
Reunião de emergência
Entretanto, os líderes da União Europeia (UE) presentes na cimeira do G20 na Indonésia realizam esta quarta-feira uma reunião de "coordenação" para discutir a queda do míssil, anunciou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel. O líder europeu tomou a decisão depois de falar ao telefone com o primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, e ter assegurado "a plena unidade e solidariedade da UE em apoio à Polónia".
Além do presidente do CE, estarão também presentes a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o presidente francês, Emmanuel Macron, o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, e o Presidente do Governo da Espanha, Pedro Sánchez.
Morawiecki anunciou um reforço do controlo do espaço aéreo da Polónia "de forma melhorada em conjunto com os aliados" e um aumento da prontidão de combate das forças armadas.
(Com agências)
O Contacto tem uma nova aplicação móvel de notícias. Descarregue aqui para Android e iOS. Siga-nos no Facebook, Twitter e receba as nossas newsletters diárias.
